Questão 1
TEXTO 1:
Resenha do livro: O que é Ética
OS PROBLEMAS DA ÉTICA
Quando nós falamos em ética, nós não falamos apenas de teorias, prática, filosofia, teologia, mas também falamos da própria vida. A ética é sempre aplicada no nosso dia a dia, no trabalho, na escola, na família, etc. Ela está ligada diretamente ao caráter, à liberdade humana. Teoricamente, é o estudo das ações ou dos costumes, sendo também a própria realização de um tipo de comportamento, como afirma Valls:
Tradicionalmente ela [a ética] é entendida como um estudo ou uma reflexão científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas chamamos de ética a própria vida [...] A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento (p. 7).
A ética é, portanto, um estudo (teoria) no que se refere à boa conduta humana, do bem e mal, do certo ou errado de acordo com cada costume, comportamento e cultura de cada região. Outra questão importante no que norteia a ética, seria o fato de que os costumes mudam com o passar do tempo e o que hoje é aceito pela sociedade, futuramente poderá ser considerado errado. Assim como o que aqui a sociedade considera como errado, outra cultura considera certo. Um exemplo: a maconha, que em outros países a mesma não é proibida, ao contrário do Brasil.
ÉTICA GREGA ANTIGA
“A reflexão grega neste campo surgiu como uma pesquisa sobre a natureza do bem moral, na busca de um princípio absoluto da conduta” (p.24).
Mas em que consiste este bem moral? Qual é o maior dos bens? Seria a felicidade, o dinheiro, honras, o prazer? E o que é este Bem Supremo de que tanto falam os filósofos gregos? São questões que estão diretamente relacionadas com a ética grega pois, para a maioria destes pensadores, como Sócrates, Platão e Aristóteles, este Bem Supremo só pode ser alcançado mediante a prática de uma vida virtuosa, tendo a razão como guia de nossas ações.
Para Sócrates, uma vida virtuosa depende do “conhecimento de si mesmo”. O filósofo acreditava que através da razão era possível alcançar um ideal de vida ético. Mas como a nossa vida é um constante conflito entre as paixões, os desejos, as emoções e a razão, nem sempre a razão consegue manter o domínio e o controle sobre nossas ações. Isso se deve ao fato, segundo Sócrates, de que nós não nos conhecemos a nós mesmos. O lema “conhece-te a ti mesmo” expressa toda a preocupação moral de Sócrates e não era um lema meramente teórico, “mas prático, pois não buscava um conhecimento puro e sim uma sabedoria de vida” (p. 35). Sócrates afirma que o mais importante está dentro de cada um de nós, que quanto melhor nos conhecemos maiores serão nossas virtudes e que em nosso interior está a pureza de viver pelas nossas próprias escolhas.
Além de Sócrates, Aristóteles também trouxe grandes contribuições para o campo da Ética cujo pensamento também pode ser pensando a partir de uma “ética racionalista”. Uma das contribuições deste filósofo é a ideia de que as virtudes não são algo que se adquirem de uma hora para outra, mas são adquiridas através do uso da razão, do hábito e de ações virtuosas. “O homem precisa converter suas melhores disposições naturais em hábitos, de acordo com a razão” (p.33).
Neste ponto Vall nos mostra o esforço de Aristóteles em produzir uma ética pautada na virtude. Ele nos diz que devemos exercitar a virtude para podermos então sermos mais críticos, mais éticos, agirmos de acordo com as nossas reflexões diárias. Agir eticamente é algo que para os gregos era voltado para uma atividade da razão: a razão como guia de nossas ações na busca do ideal de Bem.
ÉTICA E RELIGIÃO
A religião está de tal forma presente na vida das pessoas que uma boa parte da sociedade pauta suas ações (ou pelo menos orienta suas ações) em torno de mandamentos divinos que são, em sua essência, regras de conduta moral.
Baseando-se na época medieval o comportamento religioso era a grande base da ética e da moral, pois o cristianismo pregava valores religiosos, perante a sociedade. A ética medieval “tem uma conseqüência profunda: quando o homem se pergunta como deve agir, não pode mais satisfazer-se com a resposta que manda agir de acordo com a natureza, mas deve adotar uma nova posição que manda agir de acordo com a vontade do Deus pessoal” (p.36).
De alguma forma, acredita o autor que “A religião trouxe, sem dúvida alguma, um grande progresso moral à humanidade” (p.37). O autor compreende nesta frase que mesmo com seus diversos problemas morais que as religiões carregam em si, elas também manifestam no homem um autocontrole capaz de segurar seus anseios negativistas por meio de punições divinas como o pecado. Entretanto, ao permitir que as maiores atrocidades fossem admitidas sem nenhum pudor como a Inquisição, a religião predominante no ocidente na Idade Média não teve pulso firme para impor uma ética mais saudável à sociedade. Fato que não foi muito bem explorado pelo o autor.
OS IDEAIS ÉTICOS
[...] A reflexão ético-social do século XX trouxe, além disso, uma outra observação importante: na massificação atual, a maioria hoje talvez já não se comporte eticamente, pois não vive imoral, mas amoralmente. Os meios de comunicação de massa, as ideologias, os aparatos econômicos e do Estado, já não permitem mais a existência de sujeitos livres, de cidadãos conscientes e participantes, da consciência com capacidade julgadora. Seria o fim do indivíduo? (p.47).
O autor introduz uma importante observação acerca do comportamento ético da sociedade após o século XX, onde a maior parte age sem a noção da moral e influenciado por ideias externas, tornando a ética, de certo modo, impraticável em todos os aspectos. E essa reflexão significa, de certa forma, a razão para a banalização da consciência humana, onde não existe mais espaço para a dúvida, para a busca por respostas e pelo livre desenvolvimento da consciência individual.
A LIBERDADE
“Falar de ética significa falar de liberdade [...] não tem sentido falar de norma ou de responsabilidade se a gente não parte da suposição que o homem é realmente livre” (p. 48).
Através da ética, o homem tem capacidade de decidir entre o bem e o mal. No entanto este é o problema da liberdade, o que pode ser bom para uns, pode não ser favorável a outros, dessa forma, as relações da ética ligam-se ao comportamento humano, pois o homem busca deveres que garanta o seu bem individual. A filosofia oferece à ética uma reflexão sobre o que é a pessoa humana, cuja autenticidade se expressa no projeto de humanização, ou seja, o homem traça os seus próprios valores. Como o filósofo Sócrates dizia, “conhece-te a ti mesmo”. Valls destaca em sua obra:
Falar de ética significa falar da liberdade. Num primeiro momento, a ética nos lembra as normas e a responsabilidade. Mas não tem sentido falar de norma ou de responsabilidade se a gente não parte da suposição de que o homem é realmente livre, ou pode sê-lo. Pois a norma nos diz como devemos agir. E se devemos agir de tal modo, é porque (ao menos teoricamente) também podemos não agir deste modo. Isto é: se devemos obedecer, é porque podemos desobedecer, somos capazes de desobedecer à norma ou ao preceito. (p. 48).
Quando nós nos referimos à ética e ao comportamento humano, automaticamente nos referimos à liberdade, ela é a base para o pensamento de muitos filósofos, como por exemplo: Hegel e Schelling. Esses filósofos desencadeiam muitas discussões em relação a liberdade. A questão da liberdade, em Hegel, é muito discutida, e com razão, devido à profundidade com que este filósofo trata o tema, realmente central para o seu pensamento (p. 52).
A ÉTICA HOJE
Um mérito definitivo do pensamento de Kant é ter colocado a consciência moral do individuo como centro de toda a preocupação moral. Afinal de contas, o dever ético apela sempre para o indivíduo, ainda que este nunca possa ser considerado uma espécie de Robinson Crusoé, como se vivesse sozinho no mundo (p. 70- 71).
Deve-se este mérito a Kant sobre seu método de pensar a ética como algo que surge da consciência humana como centro, como uma formadora determinante de princípios pessoais de acordo com a consciência de cada um. Como diz a citação, ainda que nunca possamos ser como um Robinson Crusoé, nos isolarmos da sociedade de forma que possamos viver de acordo com nossas regras e próprios conceitos, temos que concordar porém, que cada um pensa a sua maneira, a consciência de cada um se comporta a seu modo e define o que é certo ou errado individualmente.
Procurando superar o ponto de vista Kantiano, que chama de moralista, Hegel insistiu em outra esfera, que chamou de esfera da eticidade ou da vida ética. Nesta esfera, a liberdade se realiza dentro das instituições históricas e sociais, tais como a família, a sociedade civil e o Estado. Hegel não teme afirmar que ‘o Estado é a realidade efetiva da idéia ética’. Não ha dúvidas que a exposição de Hegel tem pelo menos o mérito de localizar onde se encontram os problemas éticos (p.71).
Hegel se contrapôs ao pensamento individual de Kant e pensa os problemas éticos atuais de uma forma mais coletiva. Ele destaca a problemática da ética hoje em dia dividindo-a em três pontos no que ele chama de Eticidade ou vida ética: A Família, Sociedade civil e Estado. Hegel enfatiza o Estado como um exemplo do que seria a personificação do sentido da ética, e mesmo que não concordemos temos que valorizar que ele realmente soube localizar bem onde se encontra os problemas éticos da atualidade. Esses três fatores são determinantes na construção dos princípios educativos e morais de cada um, através dos primeiros laços familiares, da vida na sociedade civil e da submissão ao Estado, suas leis e sistemas políticos, o conceito de vida moral, e o pensamento ético atualmente é gerado e influenciado.
São muitas as questões que evolvem a ética, poderíamos citar muitas delas, porém é um processo complexo, pois na corrida para a descoberta do conhecimento científico, a ética ficou para trás tornando-se difícil de definir. São muitos os filósofos que abordam sobre a mesma, Hegel, Platão, Aristóteles, etc. A partir daí podemos entender a riqueza que está no material exposto por Álvaro M. L. Valls em seu livro: O que é ética. Por fim, fica claramente subentendido, que agir eticamente, é agir de acordo com o bem.
Por mais que variem os enfoques filosóficos ou mesmo as condições históricas, algumas noções, ainda que bastante abstratas, permanecem firmes e consistentes na ética. Uma delas é a questão da distinção entre o bem e o mal. Agir eticamente é agir de acordo com o bem. A maneira como se definirá o que seja este bem, é um segundo problema, mas a opção entre o bem e a mal, distinção levantada já há alguns milênios, parece continuar válida (p. 67).
ALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994. (Coleção Primeiros Passos,
177)[1]
Resenha publicada com a colaboração dos acadêmicos do primeiro período dos cursos de Serviço Social e Administração em Gestão Organizacional para a disciplina de Introdução à Filosofia.
RESUMO:
O texto anterior é uma resenha do livro “O que é ética” de Álvaro Alls. O autor define ética como uma avaliação sociológica dos costumes em certo ou errado que podem vir a mudar com o tempo.
Sobre a ética grega antiga há referencias a Sócrates, que acreditava que através da razão era possível alcançar um ideal de vida ético. Mas, nem sempre a razão consegue dominar nossas ações. Isso porque nós não nos conhecemos a nós mesmo, adotando o lema “conhece-te a ti mesmo” .O filósofo afirmava que o mais importante está dentro de cada um, que quanto melhor nos conhecemos maiores serão nossas virtudes e que em nosso interior está a pureza de viver pelas nossas próprias escolhas.
Aristóteles também é citado, com um pensamento de uma “ética racionalista”. Deixou para nós que a ideia de que as virtudes não são algo que se adquirem de uma hora para outra, mas são adquiridas através do uso da razão, do hábito e de ações virtuosas.
O autor do livro diz que devemos exercitar a virtude para podermos sermos mais críticos, éticos, agirmos de acordo com as nossas reflexões diárias. Para os gregos, o agir eticamente é algo que era voltado para uma atividade da razão e essa razão é como guia de nossas ações na busca do ideal de Bem.
A religião e ética também é abordada como presente na vida das pessoas e em que uma boa parte da sociedade orienta suas ações, regras de conduta moral.
Na época medieval o comportamento religioso era a grande base da ética e da moral, pois o cristianismo pregava valores religiosos, perante a sociedade. Para a ética medieval, o ser humano deveria seguir de acordo com a vontade de Deus.
O autor do livro acredita que a religião possa ter trazido um grande progresso moral a humanidade e compreende que mesmo com os problemas morais que as religiões carregam, elas também manifestam no homem um autocontrole capaz de segurar suas vontades negativistas por meio de punições divinas como o pecado.
O autor do livro faz uma reflexão do comportamento ético da sociedade após o século XX, onde a maior parte da sociedade age sem a noção da moral e influenciada por ideias externas, o que torna a ética, de certo modo, impraticável. Isso significa a razão para a banalização da consciência humana, onde não existe mais espaço para a dúvida, para a busca por respostas e pelo livre desenvolvimento da consciência individual.
O livro também reflete a questão da liberdade pois através da ética, o homem tem capacidade de decidir entre o bem e o mal, e este é o problema da liberdade, o que pode ser bom para uns, pode não ser a outros. Assim, o homem busca a garantia do seu bem individual. A filosofia oferece à ética uma reflexão sobre o que é a pessoa humana.
Kant desenvolveu um método de pensar a ética como algo que surge da consciência humana como o centro determinante de princípios pessoais de acordo com a consciência de cada um. Cada um pensa a sua maneira e a consciência de cada um se comporta a seu modo e define o que é certo ou errado individualmente.
Em contrapartida, Hegel discute os problemas éticos atuais de uma forma mais coletiva. Destacando a problemática da ética hoje em dia dividindo-a em três pontos, a chamada Eticidade ou vida ética: A Família, Sociedade civil e Estado. Esses três fatores são determinantes na construção dos princípios educativos e morais de cada um, através dos laços familiares, da vida em sociedade civil e da submissão ao Estado.
COMENTARIO:
O texto é uma resenha de um livro que fala sobre ética e a relaciona com fatores que rondam o pensamento humano desde a antiguidade, como a religião e a liberdade. Interessante como o texto traz a reflexão da ética desde a Grécia antiga até os dias atuais e utiliza pensamentos filosóficos para defender cada lado e cada ponto.
TEXTO 2:
TEXTO 1:
Resenha do livro: O que é Ética
OS PROBLEMAS DA ÉTICA
Quando nós falamos em ética, nós não falamos apenas de teorias, prática, filosofia, teologia, mas também falamos da própria vida. A ética é sempre aplicada no nosso dia a dia, no trabalho, na escola, na família, etc. Ela está ligada diretamente ao caráter, à liberdade humana. Teoricamente, é o estudo das ações ou dos costumes, sendo também a própria realização de um tipo de comportamento, como afirma Valls:
Tradicionalmente ela [a ética] é entendida como um estudo ou uma reflexão científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Mas chamamos de ética a própria vida [...] A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento (p. 7).
A ética é, portanto, um estudo (teoria) no que se refere à boa conduta humana, do bem e mal, do certo ou errado de acordo com cada costume, comportamento e cultura de cada região. Outra questão importante no que norteia a ética, seria o fato de que os costumes mudam com o passar do tempo e o que hoje é aceito pela sociedade, futuramente poderá ser considerado errado. Assim como o que aqui a sociedade considera como errado, outra cultura considera certo. Um exemplo: a maconha, que em outros países a mesma não é proibida, ao contrário do Brasil.
ÉTICA GREGA ANTIGA
“A reflexão grega neste campo surgiu como uma pesquisa sobre a natureza do bem moral, na busca de um princípio absoluto da conduta” (p.24).
Mas em que consiste este bem moral? Qual é o maior dos bens? Seria a felicidade, o dinheiro, honras, o prazer? E o que é este Bem Supremo de que tanto falam os filósofos gregos? São questões que estão diretamente relacionadas com a ética grega pois, para a maioria destes pensadores, como Sócrates, Platão e Aristóteles, este Bem Supremo só pode ser alcançado mediante a prática de uma vida virtuosa, tendo a razão como guia de nossas ações.
Para Sócrates, uma vida virtuosa depende do “conhecimento de si mesmo”. O filósofo acreditava que através da razão era possível alcançar um ideal de vida ético. Mas como a nossa vida é um constante conflito entre as paixões, os desejos, as emoções e a razão, nem sempre a razão consegue manter o domínio e o controle sobre nossas ações. Isso se deve ao fato, segundo Sócrates, de que nós não nos conhecemos a nós mesmos. O lema “conhece-te a ti mesmo” expressa toda a preocupação moral de Sócrates e não era um lema meramente teórico, “mas prático, pois não buscava um conhecimento puro e sim uma sabedoria de vida” (p. 35). Sócrates afirma que o mais importante está dentro de cada um de nós, que quanto melhor nos conhecemos maiores serão nossas virtudes e que em nosso interior está a pureza de viver pelas nossas próprias escolhas.
Além de Sócrates, Aristóteles também trouxe grandes contribuições para o campo da Ética cujo pensamento também pode ser pensando a partir de uma “ética racionalista”. Uma das contribuições deste filósofo é a ideia de que as virtudes não são algo que se adquirem de uma hora para outra, mas são adquiridas através do uso da razão, do hábito e de ações virtuosas. “O homem precisa converter suas melhores disposições naturais em hábitos, de acordo com a razão” (p.33).
Neste ponto Vall nos mostra o esforço de Aristóteles em produzir uma ética pautada na virtude. Ele nos diz que devemos exercitar a virtude para podermos então sermos mais críticos, mais éticos, agirmos de acordo com as nossas reflexões diárias. Agir eticamente é algo que para os gregos era voltado para uma atividade da razão: a razão como guia de nossas ações na busca do ideal de Bem.
ÉTICA E RELIGIÃO
A religião está de tal forma presente na vida das pessoas que uma boa parte da sociedade pauta suas ações (ou pelo menos orienta suas ações) em torno de mandamentos divinos que são, em sua essência, regras de conduta moral.
Baseando-se na época medieval o comportamento religioso era a grande base da ética e da moral, pois o cristianismo pregava valores religiosos, perante a sociedade. A ética medieval “tem uma conseqüência profunda: quando o homem se pergunta como deve agir, não pode mais satisfazer-se com a resposta que manda agir de acordo com a natureza, mas deve adotar uma nova posição que manda agir de acordo com a vontade do Deus pessoal” (p.36).
De alguma forma, acredita o autor que “A religião trouxe, sem dúvida alguma, um grande progresso moral à humanidade” (p.37). O autor compreende nesta frase que mesmo com seus diversos problemas morais que as religiões carregam em si, elas também manifestam no homem um autocontrole capaz de segurar seus anseios negativistas por meio de punições divinas como o pecado. Entretanto, ao permitir que as maiores atrocidades fossem admitidas sem nenhum pudor como a Inquisição, a religião predominante no ocidente na Idade Média não teve pulso firme para impor uma ética mais saudável à sociedade. Fato que não foi muito bem explorado pelo o autor.
OS IDEAIS ÉTICOS
[...] A reflexão ético-social do século XX trouxe, além disso, uma outra observação importante: na massificação atual, a maioria hoje talvez já não se comporte eticamente, pois não vive imoral, mas amoralmente. Os meios de comunicação de massa, as ideologias, os aparatos econômicos e do Estado, já não permitem mais a existência de sujeitos livres, de cidadãos conscientes e participantes, da consciência com capacidade julgadora. Seria o fim do indivíduo? (p.47).
O autor introduz uma importante observação acerca do comportamento ético da sociedade após o século XX, onde a maior parte age sem a noção da moral e influenciado por ideias externas, tornando a ética, de certo modo, impraticável em todos os aspectos. E essa reflexão significa, de certa forma, a razão para a banalização da consciência humana, onde não existe mais espaço para a dúvida, para a busca por respostas e pelo livre desenvolvimento da consciência individual.
A LIBERDADE
“Falar de ética significa falar de liberdade [...] não tem sentido falar de norma ou de responsabilidade se a gente não parte da suposição que o homem é realmente livre” (p. 48).
Através da ética, o homem tem capacidade de decidir entre o bem e o mal. No entanto este é o problema da liberdade, o que pode ser bom para uns, pode não ser favorável a outros, dessa forma, as relações da ética ligam-se ao comportamento humano, pois o homem busca deveres que garanta o seu bem individual. A filosofia oferece à ética uma reflexão sobre o que é a pessoa humana, cuja autenticidade se expressa no projeto de humanização, ou seja, o homem traça os seus próprios valores. Como o filósofo Sócrates dizia, “conhece-te a ti mesmo”. Valls destaca em sua obra:
Falar de ética significa falar da liberdade. Num primeiro momento, a ética nos lembra as normas e a responsabilidade. Mas não tem sentido falar de norma ou de responsabilidade se a gente não parte da suposição de que o homem é realmente livre, ou pode sê-lo. Pois a norma nos diz como devemos agir. E se devemos agir de tal modo, é porque (ao menos teoricamente) também podemos não agir deste modo. Isto é: se devemos obedecer, é porque podemos desobedecer, somos capazes de desobedecer à norma ou ao preceito. (p. 48).
Quando nós nos referimos à ética e ao comportamento humano, automaticamente nos referimos à liberdade, ela é a base para o pensamento de muitos filósofos, como por exemplo: Hegel e Schelling. Esses filósofos desencadeiam muitas discussões em relação a liberdade. A questão da liberdade, em Hegel, é muito discutida, e com razão, devido à profundidade com que este filósofo trata o tema, realmente central para o seu pensamento (p. 52).
A ÉTICA HOJE
Um mérito definitivo do pensamento de Kant é ter colocado a consciência moral do individuo como centro de toda a preocupação moral. Afinal de contas, o dever ético apela sempre para o indivíduo, ainda que este nunca possa ser considerado uma espécie de Robinson Crusoé, como se vivesse sozinho no mundo (p. 70- 71).
Deve-se este mérito a Kant sobre seu método de pensar a ética como algo que surge da consciência humana como centro, como uma formadora determinante de princípios pessoais de acordo com a consciência de cada um. Como diz a citação, ainda que nunca possamos ser como um Robinson Crusoé, nos isolarmos da sociedade de forma que possamos viver de acordo com nossas regras e próprios conceitos, temos que concordar porém, que cada um pensa a sua maneira, a consciência de cada um se comporta a seu modo e define o que é certo ou errado individualmente.
Procurando superar o ponto de vista Kantiano, que chama de moralista, Hegel insistiu em outra esfera, que chamou de esfera da eticidade ou da vida ética. Nesta esfera, a liberdade se realiza dentro das instituições históricas e sociais, tais como a família, a sociedade civil e o Estado. Hegel não teme afirmar que ‘o Estado é a realidade efetiva da idéia ética’. Não ha dúvidas que a exposição de Hegel tem pelo menos o mérito de localizar onde se encontram os problemas éticos (p.71).
Hegel se contrapôs ao pensamento individual de Kant e pensa os problemas éticos atuais de uma forma mais coletiva. Ele destaca a problemática da ética hoje em dia dividindo-a em três pontos no que ele chama de Eticidade ou vida ética: A Família, Sociedade civil e Estado. Hegel enfatiza o Estado como um exemplo do que seria a personificação do sentido da ética, e mesmo que não concordemos temos que valorizar que ele realmente soube localizar bem onde se encontra os problemas éticos da atualidade. Esses três fatores são determinantes na construção dos princípios educativos e morais de cada um, através dos primeiros laços familiares, da vida na sociedade civil e da submissão ao Estado, suas leis e sistemas políticos, o conceito de vida moral, e o pensamento ético atualmente é gerado e influenciado.
São muitas as questões que evolvem a ética, poderíamos citar muitas delas, porém é um processo complexo, pois na corrida para a descoberta do conhecimento científico, a ética ficou para trás tornando-se difícil de definir. São muitos os filósofos que abordam sobre a mesma, Hegel, Platão, Aristóteles, etc. A partir daí podemos entender a riqueza que está no material exposto por Álvaro M. L. Valls em seu livro: O que é ética. Por fim, fica claramente subentendido, que agir eticamente, é agir de acordo com o bem.
Por mais que variem os enfoques filosóficos ou mesmo as condições históricas, algumas noções, ainda que bastante abstratas, permanecem firmes e consistentes na ética. Uma delas é a questão da distinção entre o bem e o mal. Agir eticamente é agir de acordo com o bem. A maneira como se definirá o que seja este bem, é um segundo problema, mas a opção entre o bem e a mal, distinção levantada já há alguns milênios, parece continuar válida (p. 67).
ALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994. (Coleção Primeiros Passos,
177)[1]
Resenha publicada com a colaboração dos acadêmicos do primeiro período dos cursos de Serviço Social e Administração em Gestão Organizacional para a disciplina de Introdução à Filosofia.
RESUMO:
O texto anterior é uma resenha do livro “O que é ética” de Álvaro Alls. O autor define ética como uma avaliação sociológica dos costumes em certo ou errado que podem vir a mudar com o tempo.
Sobre a ética grega antiga há referencias a Sócrates, que acreditava que através da razão era possível alcançar um ideal de vida ético. Mas, nem sempre a razão consegue dominar nossas ações. Isso porque nós não nos conhecemos a nós mesmo, adotando o lema “conhece-te a ti mesmo” .O filósofo afirmava que o mais importante está dentro de cada um, que quanto melhor nos conhecemos maiores serão nossas virtudes e que em nosso interior está a pureza de viver pelas nossas próprias escolhas.
Aristóteles também é citado, com um pensamento de uma “ética racionalista”. Deixou para nós que a ideia de que as virtudes não são algo que se adquirem de uma hora para outra, mas são adquiridas através do uso da razão, do hábito e de ações virtuosas.
O autor do livro diz que devemos exercitar a virtude para podermos sermos mais críticos, éticos, agirmos de acordo com as nossas reflexões diárias. Para os gregos, o agir eticamente é algo que era voltado para uma atividade da razão e essa razão é como guia de nossas ações na busca do ideal de Bem.
A religião e ética também é abordada como presente na vida das pessoas e em que uma boa parte da sociedade orienta suas ações, regras de conduta moral.
Na época medieval o comportamento religioso era a grande base da ética e da moral, pois o cristianismo pregava valores religiosos, perante a sociedade. Para a ética medieval, o ser humano deveria seguir de acordo com a vontade de Deus.
O autor do livro acredita que a religião possa ter trazido um grande progresso moral a humanidade e compreende que mesmo com os problemas morais que as religiões carregam, elas também manifestam no homem um autocontrole capaz de segurar suas vontades negativistas por meio de punições divinas como o pecado.
O autor do livro faz uma reflexão do comportamento ético da sociedade após o século XX, onde a maior parte da sociedade age sem a noção da moral e influenciada por ideias externas, o que torna a ética, de certo modo, impraticável. Isso significa a razão para a banalização da consciência humana, onde não existe mais espaço para a dúvida, para a busca por respostas e pelo livre desenvolvimento da consciência individual.
O livro também reflete a questão da liberdade pois através da ética, o homem tem capacidade de decidir entre o bem e o mal, e este é o problema da liberdade, o que pode ser bom para uns, pode não ser a outros. Assim, o homem busca a garantia do seu bem individual. A filosofia oferece à ética uma reflexão sobre o que é a pessoa humana.
Kant desenvolveu um método de pensar a ética como algo que surge da consciência humana como o centro determinante de princípios pessoais de acordo com a consciência de cada um. Cada um pensa a sua maneira e a consciência de cada um se comporta a seu modo e define o que é certo ou errado individualmente.
Em contrapartida, Hegel discute os problemas éticos atuais de uma forma mais coletiva. Destacando a problemática da ética hoje em dia dividindo-a em três pontos, a chamada Eticidade ou vida ética: A Família, Sociedade civil e Estado. Esses três fatores são determinantes na construção dos princípios educativos e morais de cada um, através dos laços familiares, da vida em sociedade civil e da submissão ao Estado.
COMENTARIO:
O texto é uma resenha de um livro que fala sobre ética e a relaciona com fatores que rondam o pensamento humano desde a antiguidade, como a religião e a liberdade. Interessante como o texto traz a reflexão da ética desde a Grécia antiga até os dias atuais e utiliza pensamentos filosóficos para defender cada lado e cada ponto.
TEXTO 2:
A IMPORTANCIA DA ÉTICA NA EDUCAÇÃO
-Janete Albano Pazetto
RESUMO
Este artigo tem por objetivo, discorrer sobre a importância da ética na educação. Abordaremos sobre a ética e a moral, pois ambas não podem ser tratadas separadamente uma vez que as duas indicam um significado comum remetido à ideia de costumes e com significações diferenciadas. A partir da perspectiva de que o ser humano vive, age e convive em sociedade, ele interage, é integrado e influenciado pelo grupo de convívio, pela sua cultura e por suas concepções. Baseado nesses pressupostos, não dá para separar os aspectos éticos da vida do sujeito, da sua vida social ou sua vida profissional. Assim procuramos fazer uma conversa entre ambos dimensionando para a vida social, educacional e profissional. Procuramos ainda relacionar ética num todo, com outros pressupostos baseados na justiça, no respeito, na solidariedade e no dialogo para a manutenção desse relacionamento social, focando a importância da ética na práxis pedagógica educacional e dentro do grupo social.
INTRODUÇÃO
Vivemos atualmente momentos novos, com novos ares. Mudanças não ocorrem de forma tão linear e principalmente quando escrevemos sobre elas. As contribuições provenientes de pesquisas vêm permitindo a construção de novas abordagens para o conjunto de problemas educacionais evidentes na atualidade, e talvez, um dos parâmetros a ser considerado, seria a valorização da ética.
Nossa intenção é tecer reflexões com a esperança de que sejam consideradas, no entorno da importância da ética e da moral desafiando reflexões de forma simples compreensível e fácil leitura. Alinhavaremos contribuições bibliográficas baseados em definições e conceito de ética, e o que ela contribui para a educação, educadores e educandos. Faremos um paralelo para que cada vez mais transcenda e passe a emergir provocações amplas de debates e que tragam como resultados um compromisso ético cada vez maior por parte de todos no entorno educacional. A ética está mais do que nunca presente nos debates a respeito do comportamento humano, e o seu estudo é necessário e decorrente da necessidade de nos orientarmos de acordo com a nova realidade na vida social.
Porém, num primeiro momento, abordaremos sobre a ética e a moral, pois ambas não podem ser tratadas separadamente uma vez que as duas indicam um significado comum remetido à ideia de costumes e com significações diferenciadas.
Vamos delinear nosso assunto de maneira a focar a ética e a moral num primeiro momento fazendo a distinção sobre elas. Dessa maneira, as palavras que as designam tem a mesma etimologia, mas significações diferentes. De fato, a moral pode ser definida como um conjunto de princípios, crenças, regras que detém uma direção enquanto que ética diz respeito às reflexões sobre a conduta humana. Dizemos então, que esse é um conjunto de normas morais por onde cada sujeito deve orientar-se no grupo social que convive e é de fundamental importância também a todas as profissões para que possam viver relativamente bem em sociedade.
EDUCAÇÃO E A IMPORTANCIA DA ETICIDADE
A ética está presente em discussões a respeito do comportamento humano e o seu estudo é sempre necessário diante da necessidade das pessoas orientarem seu comportamento de acordo com a nova realidade na vida social. Assim, a ética é um daqueles temas que, passou a figurar como um dos grandes eixos de preocupação e discussão entre as pessoas, de reflexões sobre o bem e o mal, a justiça e a injustiça, o que é certo e errado, enquanto que a moral refere-se às nossas ações e condutas no mundo. Segundo Vázquez,
“A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade, ou seja, é ciência de uma forma específica de comportamento humano. (...) enquanto conhecimento científico, a ética deve aspirar a racionalidade e objetividade mais completas e, ao mesmo tempo, deve proporcionar conhecimentos sistemáticos, metódicos e, no limite do possível, comprováveis” (Vasquez, 2003, p. 23).
Logo, ao concordarmos com o autor, podemos enfatizar que a ética deve visar o bem comum, no seu mais amplo sentido, deve conciliar os interesses individuais com os interesses sociais. Ética tem o intento de privilegiar o bem comum e estabelecer princípios gerais. Entendemos então, que nenhuma sociedade poderia sobreviver e progredir sem um conjunto de princípios e normas que defina o tipo de comportamento socialmente aceito como ético.
Com o crescimento descomedido do mundo globalizado, por vezes deixamos nos levar pela pressão exercida em busca de produção, de cumprimento de obrigações, porque o mercado de trabalho está cada vez mais exigente, mais competitivo, e na maioria das vezes, não nos dando tempo para refletir sobre nossas atitudes. Infelizmente nossos atos podem influenciar na vida dos outros e essa nossa liberdade de ações mal pensada acarretam em responsabilidades. De forma ampla a ética é definida então, como a explicitação teórica de fundamentos do agir humano, na busca do bem comum e da realização individual. O trabalho com a ética é um trabalho global tanto na sua prática cotidiana quanto na parte de reflexão e na parte intelectual, ou seja , é aquele que reflete, é aquele que faz pensar é aquele que faz agir eticamente. Essa ideia nos remete as questões sobre ética na educação e a prática docente que está diretamente ligada ao educador que valoriza os saberes dos alunos refletindo sempre a sua práxis, mas que convive com as dificuldades no relacionamento diário, com os discentes e com o corpo docente. Dessa forma entramos no campo da educação e estamos inclinados a dizer que:
“Aprender a ser cidadão é, entre outras coisas, aprender a agir com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não violência; aprender a usar o diálogo nas mais diferentes situações e comprometer-se com o que acontece na vida coletiva da comunidade e do país. Esses valores e essas atitudes precisam ser aprendidos e desenvolvidos pelos alunos e, portanto, podem e devem ser ensinados na escola”. (BRASIL, MEC, p. 13)
Raras são às vezes em que a discussão ética é presenciada de modo explícito no campo pedagógico. Os valores, as normas e regras são sinalizados pelos educadores através dos livros didáticos, pela forma de avaliação, pelos comportamentos dos alunos ficando ocultas no âmbito educacional num todo. Esse conjunto de questões merece receber tratamento explícito, e que sejam assuntos de reflexão da escola como um todo, e não apenas de cada professor. Sinalizamos então a proposta de uma organização curricular com a presença da Ética. Segundo os PCNs (2001) trazer a ética para o espaço escolar significa enfrentar o desafio de inserir, no segmento de ensino e aprendizagem que é realizada em cada uma das áreas do conhecimento, uma contínua atitude crítica. É onde o reconhecimento dos limites e das possibilidades dos sujeitos configura-se em propostas de uma educação moral que proporcione aos educandos condições para o desenvolvimento de sua autonomia, dando-lhes capacidade de posicionar-se diante da realidade, fazendo escolhas, estabelecendo critérios e participando da gestão das ações coletivas realizadas. Segundo MORETTO, (2001)
“A ação do educador deve pautar-se na ética profissional vista como o compromisso de o homem respeitar os seus semelhantes, no trato da profissão que exerce. Este é o foco da ética profissional: o respeito. O corolário deste valor é um conjunto de valores, como a competência do profissional, a constante atualização no domínio dos conteúdos, a honestidade de propósitos na educação, a avaliação eficiente e eficaz dos alunos. Assim, podemos afirmar que educar é, por essência, uma atividade ética, tendo em vista as consequências para a vida dos educandos”.
A luz dessa afirmação, podemos dizer que ensinar, exige ética e nesse campo da eticidade constatamos que ter ética é um compromisso social e político, é um conjunto de relações, é o respeito às normas e regras em geral.
Infelizmente constamos ainda que há uma grande distancia entre os conhecimentos gerados de pesquisas e a prática da eticidade no dia a dia, no âmbito educacional ou no âmbito profissional dos diversos setores da sociedade. Entendemos que a ética profissional é de fundamental importância em todas as profissões e para todo ser humano, para que possamos viver relativamente bem em sociedade. Os Parâmetros Curriculares mais uma vez contemplam que a ética é considerada um dos temas bastante discutido pelo pensamento filosófico da atualidade e nos diz que:
“A reflexão ética traz á luz a discussão sobre a liberdade de escolha. A ética interroga sobre a legitimidade de práticas e valores consagrados pela tradição e pelo costume. Abrange tanto a crítica das relações entre os grupos, dos grupos nas instituições e perante elas, quanto a dimensão das ações pessoais”.(PCNs. p. 29-30. 2001).
Logo, podemos ariscar dizer que a ética é um tema bastante complicado, e podemos enfatizar que a ausência de ética tem sido constante principalmente no núcleo da família, da escola e da comunidade, base da sociedade, e necessita atentar um olhar mais humano, pois a ética é uma forma racional de procurar viver de forma humana com outros humanos e em harmonia. Finalizamos com inclinação ao que nos fala Kramer, “(...) precisamos pôr na ética nossas mãos e nosso coração. Não uma ética supostamente tecida na solidão de um sujeito individual (...)“
(Kramer, 1993, p. 170)
Não podemos perder a oportunidade de formar a mente e o coração dos nossos educandos. E se o trabalho tiver de ser realizado através de uma disciplina específica, que seja bem-feito e que haja contextualização com o momento presente. Sem duvida o momento em que vivemos é de transição, de rupturas e de buscas, e no bojo dessa procura, é natural que haja conflitos, ansiedades e equívocos.
CONCLUSÃO
Ao transitar com harmonia entre os autores que fazem reflexões sobre ética podemos sinalizar que a mesma é um tema importante a ser abordado na educação, ela está presente também em todas as profissões, pois cada trabalho tem suas normas de conduta a ser cumprida. Nada mais justo que desde a tenra idade ela seja trabalhada de maneira pensada onde os valores morais são pensados, refletidos e não meramente impostos, mas sim onde os educandos desenvolvam a arte do diálogo. A educação para a vida exige dos educadores uma postura de ação com responsabilidade, ou seja, habilidades de oferecer respostas mais adequadas às demandas, à medida que essas se apresentam.
O conhecimento atual aponta para atitudes mais criativas, para a busca de soluções inéditas, para a liderança ética e para o resgate dos valores. O estudo da ética vai complementar o trabalho formativo que realizamos no dia-a-dia e isso pode ser efetivado através de atividades práticas que possibilitem real vivência dos valores esquecidos por muitos.
Precisamos dialogar e discutir conceitos, reformular ou construir outros a partir da vivencia de cada sujeito e eliminar o cenário em que vemos educadores perdendo o sentido da solidariedade, e estão dedicados exclusivamente ao seu próprio interesse; e assim perdem as muitas habilidades polivalentes que possuem. O educador é o profissional que lida com o que existe de mais delicado e mais caro na natureza, seu educando.
Temos certeza que as questões levantadas não se esgotam aqui, nem nós temos a pretensão de que concluímos com precisão a temática. Levantamos apenas alguns pontos relevantes e esperamos que as reflexões expostas sirvam como tentativa de apontar outros caminhos e, quem sabe, despertar o interesse de outros por esse assunto tão importante com outras novas propostas que surgirão trazendo contribuições para a relação entre a ética, o educador e educandos bem como a práxis pedagógica.
RESUMO:
A autora discorre sobre ética na educação e destaca essa discussão em escolas pelo fato de que a ética é o fundamento do comportamento humano em todas as relações sociais.
O estudo da ética vem da necessidade das pessoas orientarem seu comportamento de acordo com a nova realidade na vida social. Assim, a ética é um dos grandes eixos de preocupação e discussão entre as pessoas, de reflexões sobre o bem e o mal, a justiça e a injustiça, o que é certo e errado, enquanto que a moral refere-se às nossas ações e condutas no mundo.
A ética deve visar o bem comum, deve conciliar os interesses individuais com os interesses sociais, tem o intuito de privilegiar o bem comum e estabelecer princípios gerais. Logo, nenhuma sociedade poderia sobreviver e progredir sem um conjunto de princípios e normas que defina o comportamento que é socialmente aceito como ético.
Com o mundo globalizado, acabamos deixando nos levar pela pressão da busca de produção, de obrigações, com o mercado de trabalho cada vez mais exigente, competitivo, e na maioria das vezes, não sobra tempo de refletir sobre nossas atitudes. Nossos atos podem influenciar na vida dos outros e essa nossa liberdade de ações mal pensada acarretam em responsabilidades.
Assim, a ética é definida então, como a explicitação teórica de fundamentos do agir humano, na busca do bem comum e da realização individual, como explica a autora. O agir eticamente nos remete as questões sobre ética na educação e a prática docente que está diretamente ligada ao educador, que convive com as dificuldades no relacionamento diário, com os discentes e com o corpo docente.
Há uma distancia entre os conhecimentos gerados de pesquisas e a prática da ética no dia a dia, no âmbito educacional ou no âmbito profissional da sociedade. A ética profissional é de fundamental importância em todas as profissões e para o ser humano, para que possamos viver bem em sociedade.
Logo, a ética é um tema bastante complicado, e a ausência de ética tem sido constante principalmente no núcleo da família, da escola e da comunidade, base da sociedade, e necessita atentar um olhar mais humano, pois a ética é uma forma racional de procurar viver de forma humana com outros humanos e em harmonia.
É preciso dialogar e discutir conceitos, reformular ou construir outros a partir da vivencia de cada um e eliminar a visão de educadores perdendo o sentido da solidariedade, e estão dedicados exclusivamente ao seu próprio interesse; e perdem as habilidades que possuem. O educador é o profissional que lida com o que existe de mais delicado e mais caro na natureza, seu educando.
COMENTÁRIOS:
O texto é muito interessante pois aborda o papel do educador na sociedade. A ética está presente em todas as relações sociais e na infância é onde aprendemos os princípio morais e éticos e, por esse motivo, o educador deve deter o papel ético e responsável de criar o futuro da sociedade.
TEXTO 3:
Este artigo tem por objetivo, discorrer sobre a importância da ética na educação. Abordaremos sobre a ética e a moral, pois ambas não podem ser tratadas separadamente uma vez que as duas indicam um significado comum remetido à ideia de costumes e com significações diferenciadas. A partir da perspectiva de que o ser humano vive, age e convive em sociedade, ele interage, é integrado e influenciado pelo grupo de convívio, pela sua cultura e por suas concepções. Baseado nesses pressupostos, não dá para separar os aspectos éticos da vida do sujeito, da sua vida social ou sua vida profissional. Assim procuramos fazer uma conversa entre ambos dimensionando para a vida social, educacional e profissional. Procuramos ainda relacionar ética num todo, com outros pressupostos baseados na justiça, no respeito, na solidariedade e no dialogo para a manutenção desse relacionamento social, focando a importância da ética na práxis pedagógica educacional e dentro do grupo social.
INTRODUÇÃO
Vivemos atualmente momentos novos, com novos ares. Mudanças não ocorrem de forma tão linear e principalmente quando escrevemos sobre elas. As contribuições provenientes de pesquisas vêm permitindo a construção de novas abordagens para o conjunto de problemas educacionais evidentes na atualidade, e talvez, um dos parâmetros a ser considerado, seria a valorização da ética.
Nossa intenção é tecer reflexões com a esperança de que sejam consideradas, no entorno da importância da ética e da moral desafiando reflexões de forma simples compreensível e fácil leitura. Alinhavaremos contribuições bibliográficas baseados em definições e conceito de ética, e o que ela contribui para a educação, educadores e educandos. Faremos um paralelo para que cada vez mais transcenda e passe a emergir provocações amplas de debates e que tragam como resultados um compromisso ético cada vez maior por parte de todos no entorno educacional. A ética está mais do que nunca presente nos debates a respeito do comportamento humano, e o seu estudo é necessário e decorrente da necessidade de nos orientarmos de acordo com a nova realidade na vida social.
Porém, num primeiro momento, abordaremos sobre a ética e a moral, pois ambas não podem ser tratadas separadamente uma vez que as duas indicam um significado comum remetido à ideia de costumes e com significações diferenciadas.
Vamos delinear nosso assunto de maneira a focar a ética e a moral num primeiro momento fazendo a distinção sobre elas. Dessa maneira, as palavras que as designam tem a mesma etimologia, mas significações diferentes. De fato, a moral pode ser definida como um conjunto de princípios, crenças, regras que detém uma direção enquanto que ética diz respeito às reflexões sobre a conduta humana. Dizemos então, que esse é um conjunto de normas morais por onde cada sujeito deve orientar-se no grupo social que convive e é de fundamental importância também a todas as profissões para que possam viver relativamente bem em sociedade.
EDUCAÇÃO E A IMPORTANCIA DA ETICIDADE
A ética está presente em discussões a respeito do comportamento humano e o seu estudo é sempre necessário diante da necessidade das pessoas orientarem seu comportamento de acordo com a nova realidade na vida social. Assim, a ética é um daqueles temas que, passou a figurar como um dos grandes eixos de preocupação e discussão entre as pessoas, de reflexões sobre o bem e o mal, a justiça e a injustiça, o que é certo e errado, enquanto que a moral refere-se às nossas ações e condutas no mundo. Segundo Vázquez,
“A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade, ou seja, é ciência de uma forma específica de comportamento humano. (...) enquanto conhecimento científico, a ética deve aspirar a racionalidade e objetividade mais completas e, ao mesmo tempo, deve proporcionar conhecimentos sistemáticos, metódicos e, no limite do possível, comprováveis” (Vasquez, 2003, p. 23).
Logo, ao concordarmos com o autor, podemos enfatizar que a ética deve visar o bem comum, no seu mais amplo sentido, deve conciliar os interesses individuais com os interesses sociais. Ética tem o intento de privilegiar o bem comum e estabelecer princípios gerais. Entendemos então, que nenhuma sociedade poderia sobreviver e progredir sem um conjunto de princípios e normas que defina o tipo de comportamento socialmente aceito como ético.
Com o crescimento descomedido do mundo globalizado, por vezes deixamos nos levar pela pressão exercida em busca de produção, de cumprimento de obrigações, porque o mercado de trabalho está cada vez mais exigente, mais competitivo, e na maioria das vezes, não nos dando tempo para refletir sobre nossas atitudes. Infelizmente nossos atos podem influenciar na vida dos outros e essa nossa liberdade de ações mal pensada acarretam em responsabilidades. De forma ampla a ética é definida então, como a explicitação teórica de fundamentos do agir humano, na busca do bem comum e da realização individual. O trabalho com a ética é um trabalho global tanto na sua prática cotidiana quanto na parte de reflexão e na parte intelectual, ou seja , é aquele que reflete, é aquele que faz pensar é aquele que faz agir eticamente. Essa ideia nos remete as questões sobre ética na educação e a prática docente que está diretamente ligada ao educador que valoriza os saberes dos alunos refletindo sempre a sua práxis, mas que convive com as dificuldades no relacionamento diário, com os discentes e com o corpo docente. Dessa forma entramos no campo da educação e estamos inclinados a dizer que:
“Aprender a ser cidadão é, entre outras coisas, aprender a agir com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não violência; aprender a usar o diálogo nas mais diferentes situações e comprometer-se com o que acontece na vida coletiva da comunidade e do país. Esses valores e essas atitudes precisam ser aprendidos e desenvolvidos pelos alunos e, portanto, podem e devem ser ensinados na escola”. (BRASIL, MEC, p. 13)
Raras são às vezes em que a discussão ética é presenciada de modo explícito no campo pedagógico. Os valores, as normas e regras são sinalizados pelos educadores através dos livros didáticos, pela forma de avaliação, pelos comportamentos dos alunos ficando ocultas no âmbito educacional num todo. Esse conjunto de questões merece receber tratamento explícito, e que sejam assuntos de reflexão da escola como um todo, e não apenas de cada professor. Sinalizamos então a proposta de uma organização curricular com a presença da Ética. Segundo os PCNs (2001) trazer a ética para o espaço escolar significa enfrentar o desafio de inserir, no segmento de ensino e aprendizagem que é realizada em cada uma das áreas do conhecimento, uma contínua atitude crítica. É onde o reconhecimento dos limites e das possibilidades dos sujeitos configura-se em propostas de uma educação moral que proporcione aos educandos condições para o desenvolvimento de sua autonomia, dando-lhes capacidade de posicionar-se diante da realidade, fazendo escolhas, estabelecendo critérios e participando da gestão das ações coletivas realizadas. Segundo MORETTO, (2001)
“A ação do educador deve pautar-se na ética profissional vista como o compromisso de o homem respeitar os seus semelhantes, no trato da profissão que exerce. Este é o foco da ética profissional: o respeito. O corolário deste valor é um conjunto de valores, como a competência do profissional, a constante atualização no domínio dos conteúdos, a honestidade de propósitos na educação, a avaliação eficiente e eficaz dos alunos. Assim, podemos afirmar que educar é, por essência, uma atividade ética, tendo em vista as consequências para a vida dos educandos”.
A luz dessa afirmação, podemos dizer que ensinar, exige ética e nesse campo da eticidade constatamos que ter ética é um compromisso social e político, é um conjunto de relações, é o respeito às normas e regras em geral.
Infelizmente constamos ainda que há uma grande distancia entre os conhecimentos gerados de pesquisas e a prática da eticidade no dia a dia, no âmbito educacional ou no âmbito profissional dos diversos setores da sociedade. Entendemos que a ética profissional é de fundamental importância em todas as profissões e para todo ser humano, para que possamos viver relativamente bem em sociedade. Os Parâmetros Curriculares mais uma vez contemplam que a ética é considerada um dos temas bastante discutido pelo pensamento filosófico da atualidade e nos diz que:
“A reflexão ética traz á luz a discussão sobre a liberdade de escolha. A ética interroga sobre a legitimidade de práticas e valores consagrados pela tradição e pelo costume. Abrange tanto a crítica das relações entre os grupos, dos grupos nas instituições e perante elas, quanto a dimensão das ações pessoais”.(PCNs. p. 29-30. 2001).
Logo, podemos ariscar dizer que a ética é um tema bastante complicado, e podemos enfatizar que a ausência de ética tem sido constante principalmente no núcleo da família, da escola e da comunidade, base da sociedade, e necessita atentar um olhar mais humano, pois a ética é uma forma racional de procurar viver de forma humana com outros humanos e em harmonia. Finalizamos com inclinação ao que nos fala Kramer, “(...) precisamos pôr na ética nossas mãos e nosso coração. Não uma ética supostamente tecida na solidão de um sujeito individual (...)“
(Kramer, 1993, p. 170)
Não podemos perder a oportunidade de formar a mente e o coração dos nossos educandos. E se o trabalho tiver de ser realizado através de uma disciplina específica, que seja bem-feito e que haja contextualização com o momento presente. Sem duvida o momento em que vivemos é de transição, de rupturas e de buscas, e no bojo dessa procura, é natural que haja conflitos, ansiedades e equívocos.
CONCLUSÃO
Ao transitar com harmonia entre os autores que fazem reflexões sobre ética podemos sinalizar que a mesma é um tema importante a ser abordado na educação, ela está presente também em todas as profissões, pois cada trabalho tem suas normas de conduta a ser cumprida. Nada mais justo que desde a tenra idade ela seja trabalhada de maneira pensada onde os valores morais são pensados, refletidos e não meramente impostos, mas sim onde os educandos desenvolvam a arte do diálogo. A educação para a vida exige dos educadores uma postura de ação com responsabilidade, ou seja, habilidades de oferecer respostas mais adequadas às demandas, à medida que essas se apresentam.
O conhecimento atual aponta para atitudes mais criativas, para a busca de soluções inéditas, para a liderança ética e para o resgate dos valores. O estudo da ética vai complementar o trabalho formativo que realizamos no dia-a-dia e isso pode ser efetivado através de atividades práticas que possibilitem real vivência dos valores esquecidos por muitos.
Precisamos dialogar e discutir conceitos, reformular ou construir outros a partir da vivencia de cada sujeito e eliminar o cenário em que vemos educadores perdendo o sentido da solidariedade, e estão dedicados exclusivamente ao seu próprio interesse; e assim perdem as muitas habilidades polivalentes que possuem. O educador é o profissional que lida com o que existe de mais delicado e mais caro na natureza, seu educando.
Temos certeza que as questões levantadas não se esgotam aqui, nem nós temos a pretensão de que concluímos com precisão a temática. Levantamos apenas alguns pontos relevantes e esperamos que as reflexões expostas sirvam como tentativa de apontar outros caminhos e, quem sabe, despertar o interesse de outros por esse assunto tão importante com outras novas propostas que surgirão trazendo contribuições para a relação entre a ética, o educador e educandos bem como a práxis pedagógica.
RESUMO:
A autora discorre sobre ética na educação e destaca essa discussão em escolas pelo fato de que a ética é o fundamento do comportamento humano em todas as relações sociais.
O estudo da ética vem da necessidade das pessoas orientarem seu comportamento de acordo com a nova realidade na vida social. Assim, a ética é um dos grandes eixos de preocupação e discussão entre as pessoas, de reflexões sobre o bem e o mal, a justiça e a injustiça, o que é certo e errado, enquanto que a moral refere-se às nossas ações e condutas no mundo.
A ética deve visar o bem comum, deve conciliar os interesses individuais com os interesses sociais, tem o intuito de privilegiar o bem comum e estabelecer princípios gerais. Logo, nenhuma sociedade poderia sobreviver e progredir sem um conjunto de princípios e normas que defina o comportamento que é socialmente aceito como ético.
Com o mundo globalizado, acabamos deixando nos levar pela pressão da busca de produção, de obrigações, com o mercado de trabalho cada vez mais exigente, competitivo, e na maioria das vezes, não sobra tempo de refletir sobre nossas atitudes. Nossos atos podem influenciar na vida dos outros e essa nossa liberdade de ações mal pensada acarretam em responsabilidades.
Assim, a ética é definida então, como a explicitação teórica de fundamentos do agir humano, na busca do bem comum e da realização individual, como explica a autora. O agir eticamente nos remete as questões sobre ética na educação e a prática docente que está diretamente ligada ao educador, que convive com as dificuldades no relacionamento diário, com os discentes e com o corpo docente.
Há uma distancia entre os conhecimentos gerados de pesquisas e a prática da ética no dia a dia, no âmbito educacional ou no âmbito profissional da sociedade. A ética profissional é de fundamental importância em todas as profissões e para o ser humano, para que possamos viver bem em sociedade.
Logo, a ética é um tema bastante complicado, e a ausência de ética tem sido constante principalmente no núcleo da família, da escola e da comunidade, base da sociedade, e necessita atentar um olhar mais humano, pois a ética é uma forma racional de procurar viver de forma humana com outros humanos e em harmonia.
É preciso dialogar e discutir conceitos, reformular ou construir outros a partir da vivencia de cada um e eliminar a visão de educadores perdendo o sentido da solidariedade, e estão dedicados exclusivamente ao seu próprio interesse; e perdem as habilidades que possuem. O educador é o profissional que lida com o que existe de mais delicado e mais caro na natureza, seu educando.
COMENTÁRIOS:
O texto é muito interessante pois aborda o papel do educador na sociedade. A ética está presente em todas as relações sociais e na infância é onde aprendemos os princípio morais e éticos e, por esse motivo, o educador deve deter o papel ético e responsável de criar o futuro da sociedade.
TEXTO 3:
Ética
-Ana Lucia Santana
A Ética é uma virtude que está sempre presente no comportamento humano, portanto é um fator essencial na tessitura da vida social. Ela leva o Homem a questionar constantemente suas ações e as atitudes alheias, tentando definir se elas são boas ou más, corretas ou incorretas. Enquanto disciplina, esta ciência se preocupa com a análise das idéias que envolvem a produção do Bem e do Mal, ou seja, ela se dedica aos seus aspectos teóricos. Por outro lado, a moral está intrínseca na decisão de como agir frente a uma determinada situação, no foro íntimo de cada um, na forma como as pessoas, individualmente, reagem diante de um impasse.
Assim, enquanto as inquietações com a esfera conceitual dos valores que regem o comportamento humano estão localizadas no âmbito da Ética, as questões práticas deste campo pertencem à esfera da Moral, que governa a alma de cada indivíduo. Assim, ao longo da História, diversos pensadores tentaram compreender o que é o Bem, para melhor aplicar esta idéia n o cotidiano, nos momentos em que se tem de escolher entre a sua prática e a do Mal. Mas nunca se chegou a um consenso sobre esta indagação.
Outra forma de se distinguir Ética e Moral é perceber que a primeira constitui um preceito, é definitiva, comum a todos, é uma norma de conduta e pertence ao campo teórico; a outra é composta de ângulos analisáveis dos comportamentos individuais, é temporária, específica de cada cultura, a lei em ação, e é inerente ao campo da práxis.
Além do mais, a Ética já encontra a vivência moral vigente na sociedade, portanto não é ela quem estabelece os valores morais; ela apenas busca compreender seu núcleo conceitual, como ela surge, em que estado as atitudes morais são perpetradas, do ponto de vista pessoal e das circunstâncias objetivas, os princípios de onde partem os julgamentos de natureza moral, entre outros fatores teóricos.
A ação humana é sempre fruto de uma escolha entre o correto e o incorreto, entre o que é bom e o que tangencia o mal. Mas saber o que pertence a uma margem e o que se encontra já no outro lado da fronteira depende do ponto de vista cultural que predomina em alguns povos e em certos momentos históricos. O Homem procura se basear, normalmente, em parâmetros socialmente aceitos, que lhe permitam conviver com as outras pessoas. Para tanto ele busca se guiar pelos conceitos que norteiam a prática dos valores positivos, das qualidades humanas.
Os primeiros passos das análises éticas foram provavelmente empreendidos pelos filósofos da Grécia Antiga. Atualmente seus estudos transcendem o campo filosófico e se estendem ao domínio de sociólogos, psicólogos, biólogos, e muitos outros estudiosos. Esta disciplina também procura definir como é atribuída ao Homem a obrigação de se comportar moralmente. Ou seja, os pesquisadores se esforçam para entender de que forma o indivíduo optou entre as várias possibilidades à sua disposição; esta compreensão do livre-arbítrio humano pertence ao campo da Ética.
É importante não restringir esta ciência a uma definição meramente prescritiva, pois ela é antes de tudo uma ferramenta conceitual elaborada justamente para tornar inteligível o que se passa nos bastidores das escolhas humanas. Ela não é, portanto, uma receita preparada para se saber qual a resposta mais apropriada a cada contexto, embora torne mais claro esse processo decisório e, neste sentido, talvez possa ajudar o Homem a realizar melhor suas escolhas.
RESUMO:
A autora defende que ética é uma virtude que está sempre presente no comportamento humano, e é um fator necessário para a vida em sociedade. A ética leva-nos a questionar constantemente nossas ações e as atitudes alheias, para definir se são corretas ou incorretas. É uma disciplina que se preocupa com a análise das ideias que envolvem a produção do Bem e do Mal. A moral está dentro da decisão de como agir frente a uma determinada situação.
Ao longo da História, diversos pensadores tentaram definir o que é o Bem, nos momentos em que se tem de escolher entre a sua prática e a do Mal. Mas nunca se chegou a um consenso sobre esta questão.
Ética constitui um preceito, comum a todos, é uma norma de conduta, é a teoria; a Moral são comportamentos individuais, é temporária, específica de cada cultura. Além disso, a ética já encontra a vivência moral na sociedade, e não é ela quem estabelece os valores morais, são os princípios de onde partem os julgamentos de natureza moral, entre outros fatores teóricos.
A autora defende que o homem procura se basear em parâmetros socialmente aceitos, para que possam conviver com as outras pessoas. Para tanto ele busca se guiar pelos conceitos que priorizam a prática dos valores positivos, as qualidades humanas.
Desde a Grécia antiga, a ética era discutida entre filósofos gregos. Atualmente é uma área de domínio de sociólogos, psicólogos, biólogos, e muitos outros estudiosos. Assim, os pesquisadores estudam para entender de que forma o indivíduo opta entre as várias possibilidades a compreensão do livre-arbítrio humano pertence ao campo da Ética.
A autora defende que ética é uma virtude que está sempre presente no comportamento humano, e é um fator necessário para a vida em sociedade. A ética leva-nos a questionar constantemente nossas ações e as atitudes alheias, para definir se são corretas ou incorretas. É uma disciplina que se preocupa com a análise das ideias que envolvem a produção do Bem e do Mal. A moral está dentro da decisão de como agir frente a uma determinada situação.
Ao longo da História, diversos pensadores tentaram definir o que é o Bem, nos momentos em que se tem de escolher entre a sua prática e a do Mal. Mas nunca se chegou a um consenso sobre esta questão.
Ética constitui um preceito, comum a todos, é uma norma de conduta, é a teoria; a Moral são comportamentos individuais, é temporária, específica de cada cultura. Além disso, a ética já encontra a vivência moral na sociedade, e não é ela quem estabelece os valores morais, são os princípios de onde partem os julgamentos de natureza moral, entre outros fatores teóricos.
A autora defende que o homem procura se basear em parâmetros socialmente aceitos, para que possam conviver com as outras pessoas. Para tanto ele busca se guiar pelos conceitos que priorizam a prática dos valores positivos, as qualidades humanas.
Desde a Grécia antiga, a ética era discutida entre filósofos gregos. Atualmente é uma área de domínio de sociólogos, psicólogos, biólogos, e muitos outros estudiosos. Assim, os pesquisadores estudam para entender de que forma o indivíduo opta entre as várias possibilidades a compreensão do livre-arbítrio humano pertence ao campo da Ética.
COMENTÁRIO:
O texto é muito interessante porque a autora define bem o que é ética, onde encontramos a ética, os fatores teóricos que a define e sua diferença com a chamada moral, que muitas vezes são confundidas mas estão intimamente conectadas. Também há um paralelo entre os estudos feitos pelos filósofos na Grécia antiga e o atual estudiosos da área.
Questão 2
Em uma palestra TED Talks, Aline Albuquerque, mestre em direito, autora de livros sobre direito e bioética, doutora em ciências da saúde, advogada da União no Ministério da Saúde e Ministério de Direitos Humanos, questiona “será que nós devemos fazer tudo aquilo que podemos fazer?”.
Ela usa os avanços tecnológicos da medicina para exemplificar o caminho que a sociedade moderna ocidental está tomando. A palestra está focada na em perguntas como “até onde a ciência pode ir?”, “como manter os avanços de maneira ética?” e “o que nos faz humanos?”. Usando “O admirável mundo novo” de Aldous Huxley, 1932, a palestrante mostra que sociedade estamos construindo e as suas consequências.
Ela usa os avanços tecnológicos da medicina para exemplificar o caminho que a sociedade moderna ocidental está tomando. A palestra está focada na em perguntas como “até onde a ciência pode ir?”, “como manter os avanços de maneira ética?” e “o que nos faz humanos?”. Usando “O admirável mundo novo” de Aldous Huxley, 1932, a palestrante mostra que sociedade estamos construindo e as suas consequências.
Um curta sobre um pássaro que deseja uma casa de luxo, e aproveita a oportunidade de um dia, quando uma senhora de idade adormece no parque. Faz com que as pessoas reflitam sobre até onde se deve ir para conquistar o que se deseja. Com um fim esperado em que o pássaro, o qual não agiu de acordo com a ética, é punido.
O filme nos revela o que realmente acontece com os menores infratores, uma verdadeira situação de adolescentes que já nascem no convívio do crime. Esses menores são presas fáceis para aliciadores, são explorados por sua inimputabilidade perante a justiça. Adolescentes sem perspectiva de futuro, que romperam os laços familiares muito cedo. A juíza faz um trabalho de exercer sua profissão, e além disso, questiona os adolescentes sobre suas atitudes, buscando conscientizá-los da responsabilidade e consequência de seus atos.
Imagem 1:
A imagem ilustra a ideia de que a ética é uma escolha. Pode-se optar pelo caminho certo ou pelo caminho errado.
A imagem mostra que o caminho da ética é estreito. Alguns nem se dão o trabalho de tentar atravessá-lo. Outros tentam, mas desviam do eixo e caem. Poucos obtém sucesso e seguem éticos até o fim.
A imagem ilustra mais uma forma de corrupção. Percebe-se a ideia de que no mundo capitalista tudo tem um preço e as pessoas estão dispostas a abrir mão da ética por dinheiro.
Questão 3
- Ética está relacionada com a índole de uma pessoa ou com sua vivência?
- Como adaptar os valores éticos á medida que o mundo passa por transformações?
- A definição de ética é subjetiva ou universal?
Pós-moderno: A pós-modernidade é um conceito bastante amplo, estendendo-se a diversas áreas, como arte, sociologia, psicologia, filosofia. Contrasta com o moderno, que começou no iluminismo e se desenvolveu até meados do século XX, caracterizando-se pela crença na ciência, além da razão e do progresso como guias da humanidade. Os valores da modernidade mostraram-se decepcionantes, surgindo assim um novo conceito: a pós-modernidade. Esta etapa da humanidade é caracterizada por um desencanto social em relação à religião, à política e à ciência. Fatores essenciais para seu entendimento são a comunicação e o consumo, além de um afastamento da tradição e desmistificação de um todo. Grande valorização do presente: o que importa é o imediato, o aqui e agora. Há um grande interesse pelo alternativo em qualquer uma das manifestações. O individual substitui os projetos coletivos, onde se aprecia o culto ao corpo e aos livros de autoajuda. Apresenta novas propostas, como a subjetividade, o multiculturalismo e a pluralidade. Ademais, a pós-modernidade destaca algumas conquistas: desenvolvimento e papel da classe média, aumento da liberdade no ocidente e alguns aspectos positivos da globalização. Por outro lado, apresenta traços negativos, como a banalização, o consumismo, a perda de identidade, a própria globalização, a sensação de que o mundo está fragmentado e a ausência de projetos que orientem os indivíduos e a humanidade em seu conjunto.
http://conceitos.com/pos-modernidade/
Cibercultura: A cibercultura é a relação entre a tecnologia e a comunicação, que começaram a caminhar juntas com a evolução tecnológica que aproximou informática e telecomunicação. É a cultura da dependência da internet, da idolatria ao virtual, da remixagem. A cibercultura é uma cultura contemporânea, caracterizada pelo compartilhamento de informações e conhecimento, como a utilização de redes sociais, por exemplo Facebook e Twitter, acesso a sites de notícias, entre outras atividades .Pierre Lévy, por exemplo, define cibercultura como o lugar que “se constrói e se entende por meio da interconexão das mensagens entre si, por meio de sua vinculação permanente com as comunidades virtuais”.
http://www.comdpi.com.br/2011/08/afinal-o-que-e-esta-tal-de-cibercultura/
Redes Sociais: Redes sociais são estruturas sociais virtuais compostas por pessoas e/ou organizações, conectadas por um ou vários tipos relações, que partilham valores e objetivos comuns na internet. Fazem parte das mídias sociais, que são a produção de forma não centralizada, onde não há o controle editorial de grandes grupos, a chamada “produção de muitos para muitos”. As redes sociais têm transformado a forma de comunicar das pessoas, devido ao seu alcance mundial, influenciando opiniões, mobilizando e criando grupos e trazendo informações em questão de segundos.
http://ogestor.eti.br/o-que-sao-redes-sociais/
Ética e liderança: Ética, tendo suas raízes na palavra grega “ethos”, significando costumes, conduta ou caráter, refere-se aos tipos de valores e moral que um indivíduo, ou sociedade, entendem desejável e/ou apropriada. Ademais, ética envolve a virtuosidade dos indivíduos e seus motivos. Com respeito à liderança, ética tem a ver com o que os líderes fazem e quem os líderes são. Refere-se, portanto à natureza do comportamento do líder e sua virtuosidade. Em qualquer situação envolvendo tomada de decisão, temas éticos são, implícita ou explicitamente, envolvidos. As escolhas que os líderes fazem, e como eles respondem, numa dada circunstância, são norteadas e dirigidas por sua ética. Há cinco princípios éticos que fornecem as bases para o desenvolvimento da liderança ética. São eles respeito, servidão, justiça, honestidade e comunidade. Em relação ao respeito, os líderes éticos sabem respeitar os outros. Entendem que as pessoas devem ser tratadas como tendo sua própria autonomia, metas estabelecidas e nunca devem ser tratadas como meios para se alcançar objetivos pessoais de outra pessoa. Os líderes éticos também devem servir aos outros. Este princípio de servidão aos outros é exemplo típico de altruísmo. Líderes que servem são altruístas; colocam o bem estar de seus seguidores como a meta maior de seus planos. No ambiente de trabalho, comportamento de servir pode ser observado em atividades como suporte, organizar a equipe e em comportamento de cidadania. Líderes éticos preocupam-se com a imparcialidade e a justiça. Eles tratam todos os subordinados de maneira igual e, por isso, aspectos referentes à imparcialidade e justiça estão no centro de sua tomada de decisão. Líderes éticos são honestos. Desde criança ouvimos a frase “nunca diga uma mentira”. Isto significa que nós devemos sempre dizer a verdade. Para os líderes a lição é a mesma. Para ser um bom líder, líderes necessitam ser honestos. Finalmente, os líderes éticos devem construir uma comunidade, significando que um líder ético leva em consideração os propósitos de cada envolvido no grupo e é atentivo aos interesses da comunidade e da cultura nas quais os liderados pertencem. Assim, um líder demonstra uma ética de carinho em relação aos outros e não força-os, ou ignora, as intenções dos outros. Em outras palavras, eles necessitam atender aos objetivos e propósitos da comunidade.
http://www.revide.com.br/blog/jose-aparecido-da/etica-no-processo-de-lideranca/
Sociedade Civil Globalizada: O termo pode ser entendido como fontes de resistência à globalização e suas consequências no âmbito social. Frequentemente, é associado a um novo sujeito histórico e revolucionário capaz de fazer frente a todas as injustiças e desigualdades do mundo globalizado. A sociedade civil global é muitas vezes referida como a força que equilibra a globalização neoliberal (Taylor, 2004). É apresentada como uma força reformista que desembocará num movimento global, corrigirá as desigualdades inerentes ao sistema de governação global, e atenuará e humanizará a globalização.
http://www.ces.uc.pt/misc/ng.php
http://revista-redes.rediris.es/html-vol12/Vol12_2.htm
Voluntário: É aquele que procede espontaneamente, que deriva de vontade própria.
http://pt.thefreedictionary.com/volunt%C3%A1ria
Questão 5
http://pt.thefreedictionary.com/volunt%C3%A1ria
Questão 5
Holismo deriva da palavra grega holos, que significa "todo" e é usada principalmente no sentido de "totalidade sistêmica", por isto, quando se fala em sistema holístico, incluem-se quaisquer tipos de sistema, desde as ciências naturais, passando pelas humanas e humanas aplicadas, até a própria filosofia. A primeira apresentação completa do conceito se dá por meio do filósofo grego Aristóteles, quando este afirma em sua obra Metafísica que "o todo é maior que a soma de suas partes", implicando que a análise de um sistema, ou estrutura complexa, supera a simples análise das partes que o compõe e suas características fundamentais, mas converte-se em um sistema em si mesmo. O holismo defenderá que o todo possui características que não podem ser adequadamente compreendidas pela simples análise das partes, mas apenas por uma análise sistêmica de toda a estrutura, já que as partes formam um organismo com características e configurações próprias. Em sistemas holísticos, o todo determina em grande medida a função e características das partes, de acordo com as demandas do organismo por elas composto. Atualmente em filosofia, qualquer doutrina que enfatize a prioridade do todo sobre suas partes é considerada uma forma de holismo.
Os engenheiros químicos, influenciados por este novo paradigma, devem sempre buscar o bem da sociedade em geral e não apenas de seu cliente ou empresa. Por exemplo, é necessário que o profissional saiba filtrar quais serviços são éticos, não prejudicando os indivíduos e também o planeta. Na engenharia, a visão holística está relacionada à prestação de serviços que tragam benefícios à humanidade como um todo, além da satisfação dos clientes.
http://www.infoescola.com/filosofia/holismo/
Questão 6
Tecnologias da informação e comunicação (TIC) é uma expressão que se refere ao papel da comunicação na tecnologia da informação. TIC consistem no conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que proporcionam, por meio das funções de hardware, software e telecomunicações, a automação e comunicação dos processos de negócios, da pesquisa científica, de ensino e aprendizagem entre outras, de acordo com Cláudio de Oliveira e Samuel Pedrosa Moura (2015).
Muitos acreditam que o crescimento das TIC se deve a utilização e popularização das mesmas na internet, uma vez que elas sempre existiram, já que a comunicação é uma necessidade do ser humano, estamos sempre aperfeiçoando nossa capacidade de se relacionar e tecnologia seria tudo aquilo que aperfeiçoa um processo.
As TIC facilitaram a educação com a inclusão digital, aumentando o acesso a informação, aumentando a troca de informações e assim facilitando até pesquisas e capacitações de professores, pelo meio da troca de informações de comunidades com mesmos interesses.
Não foi só na educação que as TIC tiveram grande papel, mas também na disseminação de aparelhos digitais, que proporcionam uma variedade enorme de informações por meio de fotos, vídeos, simulações e todos integrados.
A troca de mensagens, a informação e o relacionamento humano são importantes para a evolução de novos conceitos, promovem uma maior democracia nos relacionamentos entre pessoas e a diminuição do espaço físico/temporal.
No momento em que vivemos, o trabalho humano é feito pelas máquinas, portanto o homem agora deve ser criativo, ter boas ideias e não realizar somente trabalho braçal. Agora devemos pensar em como gerir esse mundo de informações e retirar dele o incentivo para a tomada de decisão, precisamos desenvolver competências e habilidades na busca, tratamento e armazenamento da informação.
Questão 7
O relativismo é uma corrente que nega a existência de verdades absolutas. Todas as verdades são relativas ao ponto de vista de cada pessoa, cultura, religião. O intelecto humano não pode alcançar a verdade como tal, mas apenas aspectos enquadrados dentro do subjetivismo de quem os professa. Se opõe ao fundamentalismo, que afirma a existência de algumas verdades fundamentais e incontestáveis.
No Relativismo, o indivíduo se torna o padrão ou a medida para todas as coisas. Essa corrente se baseia em fatores diversos, um deles é o historicismo: a revelação de que o decorrer dos anos históricos mostra verdades absolutas se tornando obsoletas. O relativismo acredita que todas as verdades passam por julgamento do ser humano e por uma questão de tempo histórico, portanto, elas podem sempre ser questionadas a partir de um outro ponto de vista ou um outro momento histórico.
Uma das vertentes do relativismo é o relativismo ético, que diz que não existem normas morais válidas para todos os homens. Os valores variam de acordo com as fases da história e das culturas. Há normas e opiniçoes subjetivas que o indivíduo formula para si mesmo, fazendo uso da sua liberdade, que é refreada apenas pelos limites que os direitos alheios lhe opõem.
Um dos possíveis problemas do relativismo é que ele pode gerar a sensação de estarmos vivendo em uma ausência de leis, pois gera muita confusão mental e moral na hora de decidir o que é certo e o que é errado, e de fazer um julgamento ou tomar uma decisão discriminatória e isso pode gerar um caos social. Porém também é muito importante descontruir grupos que querem impor verdades absolutas, pois estes muitas vezes oprimem ou tiram o direito de expressão de um outro grupo.
Equipe:
Beatriz
de Lima Roman
Gabriela
Beatriz Paiva Lozano
Manuela
Reis Casellatto
Nina
Stilck França
Vinícius
Tadeu Ikeda de Faria
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