quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Pós-Modernidade

Artigos:

Artigo I

link: http://www.okara.ufpb.br/.../article/download/23904/13107

Resumo:

Atualmente, a sociedade não possui mais a noção de espaço físico, pois todos em qualquer instante e em qualquer lugar podem se conectar com o resto do mundo. Além disso, a velocidade com a informação flui e a rapidez com que mudanças ocorrem fazem com que as pessoas também percam a noção de tempo. Isso tudo é fruto da tecnologia, principal agente da sociedade pós-moderna, a qual é caracterizada por um cenário essencialmente cibernético-informático.Sendo assim, somos agora uma sociedade em rede, como afirma Castells.

Tais tecnologias também vêm sendo empregadas no contexto educacional, como no caso do aprendizado da língua inglesa, onde existem hoje sites que possibilitam que conhecimentos possam ser compartilhados. Como exemplo temos a Web 2.0. e o site Busuu, onde pessoas de diferentes locais do mundo compartilham seus conhecimentos sobre suas respectivas línguas nativas. Isso, mais uma vez caracteriza a sociedade pós-moderna em que todos podem ter acesso a informação.


Assim, inúmeras mudanças vêm ocorrendo na sociedade, mudanças jamais imagináveis como a troca de livros por tablets, a das salas de aula por sites de aprendizado, isso tudo é a sociedade pós-moderna, uma sociedade em constante mudança.

Imagem:

Vídeo: “Mas o que diabos é a pós modernidade?”
link: https://www.youtube.com/watch?v=RFNm-Ck9w_8

Comentário:

A imagem caracteriza a evolução do ser humano até os dias de hoje, em que a tecnologia é o principal agente da sociedade, sendo assim para representar o homem pós-moderno o autor o representa junto de elementos tecnológicos como no caso o notebook e a simbologia @. A imagem se relaciona com o artigo uma vez que ambos ressaltam a importância da tecnologia na sociedade pós-moderna, sendo que o artigo nos dá um exemplo de como essa tecnologia vem sendo utilizada, no caso no ensinamento da língua inglesa. Por fim, o vídeo caracteriza de maneira geral o que é a pós-modernidade, caracterizando-a como algo em constante mudança.

Artigo II

link: http://www.ie.ufrj.br/aparte/pdfs/nm_5_modernidade_e_pos_modernidade_08dez09.pdf

Resumo:

O conceito e as características acerca da pós-modernidade abrangem a opinião de diferentes pensadores.

Weber acredita que a cultura moderna sofreu forte influência do pensamento racional, e que além disso, alterou pensamentos religiosos, contribuindo para a reforma protestante e definindo novas condutas racionalizadas para planejamento da vida moderna.

Já Marshal Berman acredita que o processo do surgimento da pós modernidade é caracterizado por períodos diferentes: Do início do século XVI ao fim do XVIII tem-se um período embrionário, com pequenas experiências pós modernas; no início da Revolução Francesa pode-se notar um período de divisão entre os pensamentos, vivendo-se em 2 mundos ao mesmo tempo; no século XX a modernização chega a todo o mundo, havendo compartilhamento de experiências e sentimentos comuns.

David Harvey vê a revolução pós-moderna como a mudança da produção em massa para a acumulação flexível. Ele também destaca a mudança relacionada ao espaço-tempo, acerca da velocidade de veiculação de informações cada vez mais rápida.

Por sua vez, Giddens cita a modernidade como as novas instituições e novos modos de comportamento estabelecidos na Europa depois do feudalismo.

Touraine acredita que duas características fundam a modernidade – a racionalidade e a subjetividade. Apesar de dois conceitos aparentemente contraditórios, Touraine observa que o ser humano se propõe a avançar com a objetividade científica, mas se afirma como sujeito, que tem sua própria subjetividade.

Eagleton define a pós modernidade como o enfraquecimento do Estado-Nação e uma nova forma de capitalismo - na qual as indústrias de serviço, finanças e informação triunfam sobre a produção tradicional.

Por fim, Rouanet acredita que a modernidade está em crise. Não somente a modernidade capitalista, mas também a socialista, uma vez que a base da modernidade (universalidade, individualidade, autonomia) está sendo sabotado por uma proliferação de particularismos.

Imagem:

Vídeo: Zygmunt Bauman – O que é pós-modernidade?

 

link: https://www.youtube.com/watch?v=aCdUuQycl6Q

Comentário:

A imagem reúne a obra de arte expressionista de Edvard Munch (O grito) - que mostra alguém em desespero através das formas distorcidas e a expressão do personagem, revelando a dor e as dificuldades que a vida pode apresentar – com o atual desconforto gerado pela queda do serviço de internet. Como Zygmunt Bauman e os outros pensadores presentes no artigo relatam, a pós modernidade é caracterizada pelo compartilhamento cada vez maior e mais rápido das informações e sentimentos comuns. Sendo assim, a desconexão da rede de informações atual gera desespero, como é retratado na imagem.

Artigo III

link: http://revistas.ufpr.br/ret/article/download/32947/22620

Resumo: Este artigo tem como principal objeto de discussão o livro “O mal estar da pós-modernidade” de Bauman, e discute a vida no contexto pós-moderno, a mobilidade social, a liquidez das relações sociais, as relações de trabalho, etc. Com a leitura integral do texto, é possível perceber que a liberdade individual da qual tanto é discutida é reprimido por diversos aspectos, como a desestruturação do mercado de trabalho, a elitização de espaços, a criminalização da pobreza, a mercantilização da arte, além da fluidez e da superficialidade das relações interpessoais.

Os autores do artigo, ainda comentam que o Livro de Bauman não trata da questão do Estado e da esfera pública e acreditam que esses aspectos fazem falta para compreender melhor seus comentários sobre a fluidez da vida pós-moderna e seu desamparo.

Imagem:

 
Vídeo: “Zygmunt Bauman e a Pós-Modernidade | Luiz Felipe Pondé”

 
Link: https://youtu.be/Xb3_AOOSVOM

Comentário:

Sobre a imagem: No atual contexto pós-moderno de liquidez, Bauman afirma que as relações sociais foram substituídas por “conexões”. Nas redes sociais, aplicativos de encontros, por exemplo, são criadas conexões, não relacionamentos. E o valor do indivíduo passa a ser determinado pelo número de conexões e status obtidos pela rede social. Na imagem, é possível verificar a irritação e tristeza diante do número nulo de mensagens, novas conexões e “curtidas”.

Sobre o vídeo: O filósofo e escritor Luiz Felipe Pondé comenta sobre as diferenças entre a modernidade e a pós modernidade, além de explicar os conceitos apresentados por Z. Bauman nos seus principais livros.

No vídeo, é perceptível que Bauman possui uma posição muito esclarecida e firme no que tange à vida pós-moderna, à liquidez das relações e ao materialismo.

Questões:
4 –Caracterizem: pós moderno; cibercultura; sociedade civil globalizada e voluntário. redes sociais; ética e liderança,

O conceito pós moderno ainda está em estudo na sociedade e possui diversas explicações distintas. Uma mais geral pode ser caracterizada pelo pensador JAMESON, caracteriza o termo pós moderno como “correlacionar a emergência de novos aspectos formais da cultura com a emergência de um novo tipo de vida social e com uma nova ordem econômica - aquilo que muitas vezes se chama, eufemisticamente, de modernização, sociedade pós-industrial ou de consumo, sociedade da mídia ou dos espetáculos, capitalismo multinacional.”

Cibercultura é uma forma de cultura, ou seja, uma prática vivida situada em determinado tempo e espaço histórico, no caso a contemporaneidade. Pode-se aventar o conceito de cultura como todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade como membro dela que é.

O líder enquanto modelo para a organização exerce influência expressiva nos valores e comportamentos dos seus funcionários. Mais que tentativas formais (códigos e documentos), o exemplo do líder é fundamental para o comportamento ético dos funcionários ao incentivar, envolver e enfatizar seus atos.

A sociedade civil global pode ser tratada como uma consequência tanto positiva quanto capaz de ser prejudicial a forma de organização da sociedade. De um lado, a homogeneidade que pressupõe o limita como um conceito ou 91 uma categoria de análise que seja capaz de descrever a multiplicidade de processos sociais em curso. Em parte devido a estas limitações conceituais, algumas perspectivas refletem sobre a ação política não-estatal por meio de outras denominações, como os movimentos sociais e o ativismo transnacional. De outro se refere à dimensão normativa, na medida em que o projeto encontra dificuldades diante das hierarquias de poder e desigualdade de recursos e oportunidades entre as várias organizações e entidades.

Embora reconheçamos a contribuição dos atores da “sociedade civil global” na divulgação e problematização de certos temas, a questão da desigualdade de acesso e a falta de accountability continuam sem solução aparente. Partilha-se da noção de que o espaço criado pela articulação de atores não-estatais além das fronteiras deve ser entendido como uma arena de disputas entre forças sociais, na qual coexiste o potencial de dominação e de resistência.

Voluntário pode ser bem definido como ​ ator social e agente de transformação, que presta serviços não remunerados em benefício da comunidade; doando seu tempo e conhecimentos, realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário, atendendo tanto às necessidades do próximo ou aos imperativos de uma causa, como às suas próprias motivações pessoais, sejam estas de caráter religioso, cultural, filosófico, político, emocional.

5 – Com o novo paradigma (holismo) o que muda no papel e atuação do engenheiro químico?


O holismo também conhecido como visão integradora, nas empresas, age com a função de unir as células que ali funcionam, fazendo com que os funcionários tenham uma visão integradora da empresa e evitando a formação de “feudos”, isto é, células isoladas do restante da empresa. Com isso, nos dias de hoje cabe no papel do engenheiro, como um administrador e líder da empresa, fazer essa visão holística na empresa e saber como proceder para evitar que possíveis barreiras seja construída entre as áreas que compõem a empresa como um todo.

6- Em que consiste a ciência e as novas tecnologias da informação e comunicação (tic’s) e quais são seus impactos na sociedade contemporânea (pós-moderna)?
As tecnologias e métodos de comunicação desenvolvidos depois da chamada terceira revolução industrial, mais precisamente na metade década dos anos 70, receberam o nome de tecnologias da informação e comunicação, e junto com o seu surgimento veio a “sociedade da informação”, que para muitos esta foi impulsionada pelo espírito libertário que surgiu com os movimentos oriundos da cultura dos campi norte-americanos, ocorridos na década de 60 que tinham uma cultura da liberdade, inovação individual e iniciativa empreendedora oriunda da cultura dos campi norte-americanos.

A expressão substitui a até então “sociedade pós-industrial” e permitiu transmitir o conteúdo específico do “novo paradigma técnico-econômico”. A nova realidade é expressa por insumos baratos de informação propiciados pelos avanços tecnológicos na microeletrônica e telecomunicações. As nossas tecnologias têm dado a sociedade rapidez e eficiência nos processos de desregulamentação, privatização e ruptura do modelo de contrato social entre capital e trabalho característicos do capitalismo industrial.

A nova sociedade e sua nova realidade, porém impõe alguns desafios a humanidade sendo eles: perda de qualificação, associada à automação, e desemprego; de comunicação interpessoal e grupal, transformada pelas novas tecnologias ou mesmo destruída por elas; de privacidade, pela invasão de nosso espaço individual e efeitos da violência visual e poluição acústica; de controle sobre a vida pessoal e o mundo circundante; e do sentido da identidade, associado à profunda intimidação pela crescente complexidade tecnológica.

Algumas preocupações puderam se desenvolver junto a tecnologia possibilitando que fossem cessadas, como a questão do desemprego, que com a modernização do trabalho, foi surgindo a modernização e a qualificação do trabalhador. Em casos como a perda de privacidade, a sociedade buscou difundir o “comportamento normal responsável” inclusive por meio de legislação adequada para proteger os direitos do cidadão na era digital.

Entretanto algumas preocupações como a perda do sentimento de controle sobre a própria vida e a perda da identidade continuam recorrentes e discutidas no dia a dia.

7- Relativismo, ausência de posicionamento crítico social, aceitação a-crítica de experiências contemporâneas podem levar ao risco da destruição da ordem e a consequente destruição do tecido social? Caminhamos para o caos?

Sabendo que o relativismo está caracterizado com o quão subjetivo uma ideia ou ação possa ser interpretada por um indivíduo, o como a ausência de busca por saber crítico na sociedade atual é baixíssima, e as famosas guerras virtuais em divergências de ideias na rede ​ online afetam a maneira de como o indivíduo defende essa ideia, é possível sim que caminhamos o caos. A globalização e sua tecnologia proporciona apenas uma gigantesca velocidade informacional, mas sem o aspecto organizacional. Nós, como indivíduos devemos ser aptos a empoderá-la e, assim, aproveitá-la para uma evolução social.

Entretanto, ao não refletirmos seu uso correto, estaremos caminhando para uma desordem com atritos cada vez mais próximos e pessoas mais distantes. 
Equipe:
Giovana Pedroso
Gustavo Hsu Wu
João Pedro Giancoli
Julia Gomide
Lara Padilha

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