segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Tema: Globalização (4)

Texto 1: Resenha do livro Globalização: As consequências humanas”

A globalização é um processo integração econômica, social, cultural e política do mundo, ou seja, a globalização diminuiu as fronteiras entre os países, independente de qual aspecto seja ou de qual classe social a pessoa pertence. O professor de sociologia ZygmuntBauman escreveu o livro “Globalização: As consequências humanas”(1999) questionando os efeitos que a globalização trouxe ao mundo. Bauman discute em seu livro sobre a ideia de espaço, Estado, elite econômica, o indivíduo, tecnologia e classe social comparando estas ideias e tirando conclusão em cima de suas observações.
No primeiro capítulo intitulado tempo e classe, Bauman argumenta sobre o fim das barreiras geográficas e as consequências do fim destas. A relação entre funcionais e investidores é um exemplo citado por ele, em que os funcionários presentes ao local geográfico não têm voz, já os donos da produção mesmo não estando lá são os que citam as regras. O paradoxo discutido por ele é que graças ao desenvolvimento de tecnologias houve o aumento do poder para os donos do meio de produção, pois podem expandir seus negócios independentemente de qualquer fronteira, e por consequência o poder dos habitantes locais foi diminuído.


No capitulo adjacente Bauman menciona o isolamento em que as classes sociais tendem. De acordo com o livro, aqueles que não se adequam ao sistema são confinados para fora dos grandes centros, criando-se um paralelo a esse ideia pode-se concluir que esse processo ocorreu no Brasil, em que as classes menos favorecidas habitam nas periferias dos grandes centros. Outra necessidade do isolamento questionado por Bauman é que as pessoas fazem isto para se protegerem e compara a necessidade de proteção da antiguidade, em que muralhas foram criadas para obter proteção de invasões de facções inimigas, a necessidade de proteção da humanidade atual, em que o isolamento serve para distanciar pessoas de classes e pensamentos diferentes.
A “desordem mundial” é o tema discutido no terceiro capitulo. O autor questiona que diferentemente do passado em que o Estado possuía o poder econômico hoje este está na mão das elites econômicas e por consequência não sabemos quem está no controle, e não existe consenso global. Portanto, houve a morte da soberania dos Estados, em que estes não têm recursos suficientes e liberdade para evitar um colapso e assim o tornaram-se reféns das grandes elites.
Nos últimos dois capítulos do livro ele discute como a globalização traz privilégios as classes favorecidas, enquanto prejudica as desfavorecidas. Cita como exemplo as leis que discriminam os mais pobres e também questiona que o direito de locomoção no mundo é pertencente a aqueles que possuem um bom capital.
A globalização está presente no nosso cotidiano e por isso é necessário entender os seus aspectos e consequências. O livro “Globalização: As Consequências Humanas” possui uma análise dos efeitos da globalização principalmente para as classes menos favorecidas e assim trazendo um aspecto real da globalização.


Texto 2: Resenha da reportagem "As duas faces da globalização"

A revista exame traz em sua reportagem "As duas faces da globalização", escrita por Roberta Paduan em 2007, uma visão de como as empresas têm se comportado durante o período de globalização em base de analises e exemplos atuais.
A reportagem remete a idéia de que pequenas empresas devem trabalhar como grandes para obterem sucesso. Na reportagem há o exemplo de uma empresa brasileira, a P3D, que produz uma lousa eletrônica e tem um bom lucro graças ao comércio em escala global que ela realiza. O sucesso que a empresa brasileira obteve é explicadopela globalização econômica, pois no Brasil há menos de 2000 lousas eletrônicas, em contraponto na Inglaterra há 500 000 lousas. Portanto, a globalização permite que uma boa ideia produzida em um país mesmo que não seja interessante para o país em que ele foi criada seja produtiva graças a abertura dos mercados que existe atualmente.
Por outro lado Mervyn Lowe, sócio da empresa P3D, admite que a globalização exige muito da empresa deles, pois se eles não estiverem sempre avançando com o produto deles um competidor pode ocupar o espaço de sua empresa rapidamente. Este fato não assola sobre as pequenas empresas. Uma frase do Bill Gates resume bem o estágio de globalização global quando disse que a Microsoft está sempre a 18 meses da falência. Esta frase é explicado por como o mercado global se comporta atualmente pois num mundo globalizado o consumidor recebe facilmente informações da concorrência e compara com o produto que ele já é acostumado a consumir.
Pelo medo constante de um possível falência, empresas tanto nacionais como globais se vêem com a obrigação de sempre se expandir e como conseqüência ocorrem fusões ou aquisições de empresas. A empresa Marcopolo de origem brasileira iniciou seu processo de internacionalização em 1990 e graças a isso hoje ocupa umas das posições das 5 maiores fabricantes para transporte coletivo.
O modo de como as multinacionais se comportam com os países de origem mudou drasticamente com o passar dos anos. Enquanto na década de 70 eram investidos cerca de 24 bilhões anualmente pelas companhias fora de seus países de origem, nos anos 2000 esse investimento subiu para 917 bilhões de dólares por ano. A maneira de produzir também mudou. De acordo com Gil, da Accenture, "Antes, boa parte das filiais cumpria papel de meros distribuidores de produtos de suas matrizes" hoje isto não ocorre, pois as filiais também são responsáveis pelo processo de produção. Um exemplo citado é empresa Siemens, em que engenheiros brasileiros trabalham em conjunto com engenheiros na Áustria a fim de inovar nos equipamentos da empresa.
A abertura global conseqüente da globalização permitiu que países com pouco desenvolvimento recebem investimentos externos havendo melhoras tanto na economia dessas nações como o desenvolvimento do ensino desses países a fim de receber empresas multinacionais.

Texto 3: Resenha do texto “Movimentos sociais, tecnologias de informação e o ativismo em rede”

O autor do texto “Movimentos sociais, tecnologias de informação e o ativismo em rede” e Professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP busca abordar em seu texto a relevância da tecnologia de comunicação e a oportunidade incomum que esta ferramenta proporciona à sociedade, que é a capacidade de interação entre as camadas divergentes, quebrando a barreira econômica existente entre as essas camadas e repassando às demais classes o poderde manifestar seus ideais caracterizando seu direito de também pertencer as decisões da nação, usando como um dos instrumentos a criação de movimentos sociais.
Para abordar de forma mais específica sobre esse tema, o autor citou em seu texto relevantes tópicos que descrevem boa parte das características dos movimentos sociais frente as novas tecnologias de comunicação e informação, tais como a proliferação e ramificação dos coletivos sociais, horizontalidade, flexibilidade das redes, tendência coalizacional, existência dinâmica ou segundo os fatos, minimalismo organizacional-material, universalismo e particularismo das causas, grande poder de articulação e eficiência, estratégias deslocalizadas de ideologias compartilhadas, multiplicidade de identidades assim como circulação de militantes e identidade difusa. Em frente a esse contexto o autor percebeu que a tendência ideológica dos movimentos sociais, que se apoiam na rede, está focalizada principalmente em temas de cunho universais, tais como direitos humanos, direitos de minorias, liberdade de expressão, preservação ambiental, entre outros


Três imagens:



autor: violetkaipa / Shutterstock.com
 
Esta imagem é a mais clássica para representar a globalização, pois ela mostra como o mundo está interligado seja socialmente ou economicamente. Socialmente dizendo pode-se citar o avanço nas tecnologias de comunicação, especialmente a internet e economicamente pode se dizer como o comercio mundial é formado hoje em dia

 

autor: Cartunista Moises.
 
A charge ironiza a forma em que a globalização se distribui entre as classes sociais, em que os seus efeitos são mais sentidos pelas classes com maior poderio econômico e aquelas classes que não o possuem são marginalizadas.

 
Autor: Merecedestaque.
Disponível em: http://www.merecedestaque.com/2015/07/o-impacto-das-redes-sociais-nas-micro-e.html

A terceira imagem é uma representação das redes sociais, estas que são muito importantes atualmente, pois é onde milhões de pessoas conversam e trocam informações diariamente tornando-se o principal veiculo de comunicação.


Video Did you know? (2009


https://www.youtube.com/watch?v=YV36o6QZfws

Este vídeo mostra as mudanças que vemos recebendo graças aos avanços tecnológicos e dá uma noção de como será o futuro devido as mudanças ocasionadas por este avanço.

Propaganda campainha Rexam


https://www.youtube.com/watch?v=FyzPIjvSy6w

O vídeo mostra a propaganda da multinacional Rexam demonstrando resumidamente de forma entretida como uma empresa deve funcionar num mundo globalizado. No próprio vídeo écitado a necessidade de sempre agradar o cliente e o conceito de inovação, sendo esses dois bases para o crescimento de qualquer empresa atualmente.

Vídeo explicativo do que é a globalização


https://www.youtube.com/watch?v=eUKH8Db2kjk

Um trabalho de sociologia realizado por alunos do Colégio Irmã Maria Montenegro, Fortaleza-CE mostra as principais características da globalização e quais as futuras tendências que esperamos que ocorram.



4 - Caracterizem: globalização, modernidade, positivismo, neo positivismo, superávit primário, desemprego estrutural, sociedade civil globalizada, ONG, OSCIP e voluntário.
O Positivismo é uma vertente filosófica, sociológica e política que começou por volta da metade do século XIX. A principal característica do positivismo era o pensamento de que o conhecimento científico deveria ser reconhecido como o único conhecimento verdadeiro. O neopositivismo foi um movimento desenvolvido por membros do circulo de Viena na base do pensamento empírico tradicional e no desenvolvimento da lógica moderna. Para os neopositivistas, os únicos enunciados que podem ser considerados científicos são os submetidos a verificação logica e os que não podem ser submetidos a verificação logica empírica são considerados sem sentido e absurdos. O neopositivistasenfatizam a experiência, o que passa pela verificação e não se preocupam com o abstrato.
A modernidade éuma fase na história que teve maior impacto na Europa e que vigorou desde o início do século XX até aproximadamente a metade desse século e que foi influenciada pelo Iluminismo, no qual o homem passa a se reconhecer como um ser autônomo, autossuficiente e universal, e a se mover pela crença de que, por meio da razão, se pode atuar sobre a natureza e a sociedade.
A globalização é um fenômeno que começou a ocorrer em meados do século XX e que continua em processo de desenvolvimento até hoje. Tem como principal característica a interligação mundial de todas as esferas da sociedade – a esfera política, econômica, cultural, social e religiosa.
O superávit primário é basicamente um saldo financeiro positivo, ou seja, o dinheiro que sobra nas contas do governo depois de pagar as despesas . Se depois de fazer os cálculos, o governo depara-se com um saldo positivo, a gente diz que houve um superávit primário em suas contas.
O desemprego estrutural ocorre quando o número de desempregados é superior ao número de pessoas que o mercado quer contratar e esse excesso de oferta de trabalhadores não é temporário.
Sociedade civil é um espaço da vida social organizada que é independente do estado. Possui uma gestão autônoma e é limitado por uma ordem legal ou por regras compartilhadas entre os indivíduos. Um tipo de sociedade civil são as ONGs, que significa Organização Não Governamental, mas não corresponde a uma natureza jurídica. ONG é popularmente entendido como entidade do Terceiro Setor que trabalha com ações de interesse público não vinculada ao governo. Embora o termo não esteja definido pela legislação brasileira, ele é utilizado para identificar entidades privadas sem fins lucrativos que existem sob as formas jurídicas de associação ou fundação. OSCIP é uma qualificação de uma ONG, que é uma entidade do Terceiro Setor. Uma OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, além de não buscar o lucro contábil como qualquer organização pertencente ao Terceiro Setor, possui o reconhecimento de um ou mais organismos públicos, a Prefeitura, o Estado ou a Federação.

5 - Escreva, resumidamente sobre o neo-liberalismo: origens, fundamentos, características gerais e resultados. Situação atual no mundo.

O neoliberalismo, corrente de pensamento que defende que o Estado não deve se intrometer na economia, surgiu logo após a Segunda Guerra Mundial e tem seu marco fundamental no ano de 1947, em Mont Saint Pélérin, Suíça e foi primeiramente implantado no Chile, durante a Ditadura do General Pinochet, ainda nos anos 70. Os neoliberais criticam qualquer intervenção do Estado na economia, ou seja, consideram que qualquer ação reguladora do mercado realizada pelo Estado como um ataque às liberdades individuais e a livre competição que levará à prosperidade econômica. Resumindo-se essa ideologia prega a privatização de todos os setores da economia nacional, transferência de serviços públicos ao setor privado, desregulamentação do sistema financeiro, redução dos encargos e direitos sociais como um todo e redução dos gastos governamentais (Unicamp, 2016). Os resultados obtidos pelas ideias neoliberais foram opostas do que se esperava obter. No final de maio de 2016 um artigo divulgado pelo FMI (Fundo Monetario Internacional), organização que defende fortemente esta ideologia, escrita pelo vice-diretor do departamento de pesquisas Jonathan D. Ostry, o chefe divisional PrakashLoungani e o economista DavideFurceri atestam que o neoliberalismo aumentou as desigualdades onde foi implantado e este aumento “prejudica o nível e a sustentabilidade do crescimento” (BBC Brasil,2016).

6 - Com os movimentos sociais em rede estamos caminhando para um novo modelo político de participação cidadã? (um modelo de democracia participativa?) - Sim (2) esperança!; - Não (2) ira e violência

Sim, o indivíduo globalizado eque faz uso das tecnologias atuais de comunicação tem uma praticidade para manifestar sua opinião como nunca houve antes. Isso é uma ferramenta tremenda nas mãos de um povo que quer participar das decisões de seu país ou estado. A principal rede de comunicação atualmente é o Facebook e devido a sua grande abrangência nacional emundial, tornou-se um meio, usado por grupos de cidadãos inconformados com diversos assuntos que dizem respeito à interesses da sociedade, de reunir centenas, milhares e até milhões de outros cidadãos que compartilham do mesmo tipo de indignação a fim de protestarem e reivindicarem mudanças. Tais fatos atuais são marcas do início da formação de um novo modelo de participação política, no qual o cidadão tem a capacidade de lutar por direitos e interesses sociais.


Referência:

BRASIL, BBC. O estranho dia em que o FMI criticou o neoliberalismo. Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/geral-36668582>. Acesso em: 18 set. 2016.
MINTO,Lalo Watanabe. Neoliberalismo. Disponível em: <http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/glossario/verb_c_neoliberalismo1.htm>. Acesso em: 18 set. 2016.
PENA, Rodolfo F. Alves. "Primeira fase da Globalização"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/primeira-globa.htm>. Acesso em 18 de setembro de 2016.

RODRIGUES, Lucas De Oliveira. "O que é Modernidade?"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/o-que-modernidade.htm>. Acesso em 18 de setembro de 2016.
MACHADO, Jorge Alberto S. Movimentos sociais, tecnologias de informação e o ativismo em rede. In: II CONGRESSO ONLINE DEL OBSERVATORIO PARA LA CIBERSOCIEDAD, 2., 2004, Barcelona. MovimientosSociales y Activismoen Red. Barcelona: Usp, 2004. p. 1 - 2. Disponível em: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/geografia/0022.html>. Acesso em: 10 set. 2016.
OLIVEIRA, Ben. Resenha - Globalização: As Consequências Humanas – ZygmuntBauman. Disponível em: <http://www.benoliveira.com/2012/05/resenha-globalizacao-as-consequencias.html>. Acesso em: 10 set. 2016.
PADUAN, Roberta. As duas faces da globalização. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/907/noticias/as-duas-faces-da-globalizacao-m0144661>. Acesso em: 10 set. 2016.

Equipe do Hussein Mohssen.

Um comentário:

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